Manolita se prepara para desembarcar em solo australiano. A marca de sapatos handmade que já é sucesso no Brasil, anunciou essa semana que começará a exportar seus produtos para a Austrália. 

É um marco na história da marca que até então só vendia seus sapatos no Brasil e em um ponto de venda em Miami, nos Estados Unidos. Ao todo serão exportados 12 modelos – num total de 72 pares – que serão vendidos na loja Zini, na Gold Coast. A previsão para o lançamento é dia 20 de agosto.

A Osklen alavancou a exposição de sua marca ao investir em tecnologia para seu e-commerce. Idealizada por Oskar Metsavaht, a companhia tem como base os pilares de sustentabilidade, lifestyle, design e arte que norteiam seus negócios à produtos de qualidade e sustentáveis – tudo alinhado ao DNA de inovação. 

Agora, com sua transformação digital, os desafios da empresa miram a orquestração de seu comércio eletrônico com foco em oferecer uma experiência de compra inovadora, aproximando clientes e engajando-os em uma cadeia que entretém, educa e informa. Por meio do Oracle Commerce Cloud (OCC), a Osklen conseguiu ter uma plataforma de vendas online unificada e mais ágil, garantindo, assim, que seus clientes sejam atingidos organicamente com conteúdo e produtos de interesse. 

Alicia Billberg, gerente de E-commerce Global da Osklen, explica que o caminho para o digital é algo que a empresa já tem como premissa para oferecer mais opções de atendimento de qualidade para seus consumidores. “A Osklen é pioneira no ramo desde seu início, em 1988, e queremos continuar levando o luxo alinhado à sustentabilidade sempre. Por isso, nosso e-commerce é uma ferramenta para expandir nossa missão em oferecer estilo feito à base de produtos genuinamente brasileiros. A parceria com a Oracle tornou isso possível, já que agora temos uma ferramenta robusta que nos permitirá escalonar as demandas futuras”, comentou. 

Essa é a oportunidade para aplicar tecnologia em nuvem com as mudanças atuais e futuras – algo que o varejo demanda sempre. O caminho para o digital é algo que não tem mais volta e é preciso mudar para ter competitividade de mercado. O uso do Oracle CX Commerce pela Osklen é primordial para alavancar os negócios da empresa, assim como engajar seus clientes no comércio eletrônico e se preparar para demandas futuras. 

Resultados de sucesso 

Com uma implementação rápida, de apenas três meses, e e-commerce funcionando desde janeiro de 2018, a Osklen já conta com benefícios e números positivos que reforçam que a mudança foi satisfatória. Além de ter um sistema robusto, com servidor que suporta altas demandas, o Oracle CX Commerce possibilita a segmentação do layout do site para cada cliente, disponibiliza um fluxo orgânico pelo sistema de buscas e diminui o tempo de carregamento de páginas. 

Além disso, Alicia comenta que houve um ganho no time interno da Osklen. “Como temos muitos processos automatizados e já implementados em OCC, nossa equipe de E-Commerce pode se dedicar mais ao negócio. Com isso, temos aumento na produtividade, disponibilidade para traçarmos novas estratégias e pensarmos em oportunidades de negócios”, comentou. 

Entre os números de destaques da implementação estão: 

• 20% de aumento na taxa de fidelização e retenção de clientes 

• 20% de aumento no tempo de permanência no site 

Para os próximos passos, a Osklen pretende dobrar o faturamento no mercado digital em dois anos e implementar a operação da marca nos EUA, com uma loja em Miami. “Estamos focados em expandir a Osklen e continuar o gerenciamento do Brasil. A colaboração com a Oracle nos permite ter uma plataforma multi site, domínio, língua e moeda, o que facilita as nossas estratégias internacionais de fomentar nosso produto em outros mercados”, finalizou Alicia. 

As micro e pequenas representam 99,1% do total das empresas existentes no País. São 12 milhões de firmas, das quais 8,3 milhões referem-se a microempreendedores individuais. Esse impressionante universo de negócios responde por 52,2% de todos os empregos neste Brasil de empreendedores, atuando nas mais diversas atividades. Em comum, têm dois aspectos fundamentais: o arrojo, criatividade, dedicação e capacidade de trabalho de seus criadores e gestores; e o imprescindível apoio do Sebrae.

Não há exagero em afirmar que este organismo do Sistema S é um pilar fundamental de sustentação das pequenas e microempresas, provendo-lhes suporte em numerosas e relevantes vertentes: educação empreendedora; capacitação dos empresários; articulação de políticas públicas que criem um ambiente legal mais favorável; acesso a novos mercados, à tecnologia e à inovação; consultoria de análise dos negócios; acervo consistente de conteúdos sobre gestão, marketing e outras informações basilares; dezenas de diferentes cursos e palestras, presenciais e a distância; e articulação, perante os bancos, cooperativas de crédito e instituições de microcrédito, de produtos financeiros adequados às necessidades do segmento.

Ou seja, o Sebrae oferece, em todo o território brasileiro, serviços, informação, formação e consultoria de alto nível, com profissionais altamente qualificados, que as pequenas e microempresas jamais teriam. Tal apoio tem sido decisivo para a abertura, êxito e perenidade de milhões de negócios, contribuindo para a sustentação da própria economia nacional e de numerosos postos de trabalho, considerando-se a relevância do segmento. 

Neste momento em que o Brasil está enfrentando a pandemia da Covid-19, que o atingiu quando ainda estava iniciando a recuperação de uma das mais graves crises de sua história, a importância das micro e pequenas empresas ficou ainda mais evidente, não só no plano socioeconômico, com a manutenção de milhões de empregos, como nos serviços prestados à sociedade. Numerosos desses empreendedores estiveram, desde o início, e seguem na linha de frente na luta contra o novo coronavírus. 

“Onde tem Brasil tem Sebrae”, diz uma das mensagens institucionais do organismo, dimensionando sua capilaridade e serviços prestados. Mais do que isso, as entidades signatárias deste manifesto afirmam que onde há pequenas e microempresas em grande volume, saudáveis e longevas, há mais justiça social, inclusão pelo trabalho, prosperidade e economia competitiva. Portanto, não podemos prescindir da instituição que oferece decisivo suporte ao segmento! 

Diante do dinamismo das economias e a enorme concorrência global, adotar políticas e medidas que incrementem a competitividade no mercado externo é extremamente relevante para a estratégia econômica de um País. Nota-se que governos de todo o mundo têm encontrado em suas agências de fomento, um instrumento imprescindível para se manter no mercado internacional, assim como para possibilitar a ampliação de sua representatividade frente à acirrada disputa por mercados.

Nesse contexto, essas organizações demonstram ser fundamentais para a atração de investidores estrangeiros e para a internacionalização das empresas, além da construção de uma imagem positiva de seu país. Para o Brasil não tem sido diferente. Nos últimos 20 anos, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) tornou-se protagonista no acesso a mercados e na internacionalização de empresas brasileiras. Antes da sua constituição, as iniciativas de promoção às exportações do Brasil eram fragmentadas e descoordenadas. Hoje, a instituição está consolidada, e com os esforços conjuntos das entidades setoriais, tem apoiado os empresários nacionais de todos os portes, especialmente os de pequeno e médio.

Sua missão é promover as exportações, a internacionalização das empresas brasileiras e os investimentos estrangeiros diretos, em apoio às políticas e estratégias públicas nacionais, a fim de contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira. Entre os anos 2015 e 2019, a Apex-Brasil firmou parcerias com mais de 100 entidades setoriais, por meio de 240 convênios e apoiando mais de 30 mil empresas, colaborando com a exportação de U$$ 280 bilhões.

A execução dos projetos setoriais com as associações e organizações representativas dos setores de alimentos e bebidas, agronegócio, casa e construção, economia criativa, máquinas e equipamentos, moda, tecnologia e saúde tem resultado na realização de feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores estrangeiros, ações para fortalecimento da imagem do país, estudos de inteligência de mercado, bem como inúmeras iniciativas para aumentar a competitividade das empresas brasileiras em mercados internacionais.

Não há dúvidas que o investimento e o trabalho conjunto entre os setores e uma Agência de Promoção de Exportação têm relevante contribuição para os resultados da balança comercial, por meio da diversificação da pauta e ampliação da base exportadora, agregação de valor, abertura, consolidação e/ou ampliação dos mercados.

As entidades setoriais signatárias deste manifesto ressaltam a importância da existência de uma agência de fomento e promoção de exportações, para que possamos dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos no processo de internacionalização da economia brasileira, assim como hoje acontece em outros 187 países que buscam sua expansão no mercado internacional.

Com os nossos melhores cumprimentos,

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