Marcas brasileiras com foco em sustentabilidade desfilam suas novas coleções no BEFW Milão

A Brasil Eco Fashion Week, BEFW, primeira semana de moda e sustentabilidade da América Latina, realiza sua quinta edição nos dias 24 e 25 de setembro de 2021 na semana de moda de Milão, na Itália. 

A BEFW e o Fashion Vibes, plataforma de moda, criatividade e arte, apresentam desfiles de marcas brasileiras comprometidas com a sustentabilidade, iniciativas sociais, ambientais e de inovação têxtil. 

A plataforma promove desfiles e showroom durante a Milan Fashion Week para posicionar oito marcas e estilistas brasileiros no mercado internacional. 

“O Brasil é rico em matérias-primas, mas também em criatividade baseada na diversidade cultural. É um país com visão única de mundo e nosso objetivo é evidenciar o desenvolvimento nesta direção, promovendo designers que valorizam em suas coleções as suas raízes, a sua cultura e incrível energia”, afirma Yulia Palchykova, diretora do Fashion Vibes

Fundada em 2017, a plataforma promove diversidade de matérias-primas e processos produtivos para o mercado de moda sustentável. A Brasil Eco Fashion Week realizou cerca de 250 atividades, como desfiles, talks, palestras, workshops e oficinas, envolvendo 150 speakers, convidados nacionais e internacionais das áreas de negócios, criação, produção, inovação e tecnologia para a moda. 

Em 2019, a última edição no formato presencial, reuniu mais de 150 empresas, entre marcas de moda, fornecedores de insumos para a indústria e empresas inovadoras. E no ano seguinte, a 4ª semana de moda recebeu mais de 80 empresas no formato online. 

“Além de dar visibilidade para as marcas de moda socialmente responsáveis do Brasil, a ideia do nosso evento a cada ano é fazer um debate aprofundado, distribuir informação, propor novos modelos de negócio com adoção de práticas éticas e responsáveis na indústria têxtil e nos mercados da moda”, explica Rafael Moraes, diretor executivo do evento. 

Fashion Label Brasil no BEFW Milão

O line up do evento apresenta as marcas Catarina Mina e Gissa Bicalho, do projeto de internacionalização da moda brasileira Fashion Label Brasil.  

Catarina Mina

“Acreditamos numa moda diferente, uma moda focada em quem produz, e que concentra seus esforços em questionar, repensar, refletir e tomar decisões levando em consideração um coletivo. Uma moda que se sustenta em um futuro de colaboração.”

O projeto Olê Rendeiras, uma parceria da Catarina Mina e QAIR Brasil, produtor independente de energia, desfila a coleção ‘Litorânea, caderno e memórias do mar’ na semana de moda Brasil Eco Fashion Week. 

“Litorânea vem para falar que a renda de bilro não é só a renda do Ceará, é a renda da beira do mar.”

A iniciativa valoriza, ressignifica e perpetua o bilro, a renda do Ceará, com uma moda artesanal transparente e responsável. 

“Renda de bilro é memória sim. Mas principalmente futuro. E são esses saberes que contam histórias que serão vistos na passarela, que revelará esse fazer ancestral como um caminho possível para uma nova geração de mulheres artesãs. Uma arte que faz com que elas cheguem mais longe, mas sem perder o som e o cheiro do mar. E é nesse chegar longe que Olê atravessa o oceano, rompe fronteiras e pousa na Itália para uma das maiores semanas de moda do mundo.”

K. STOCKLER UNE ARTE, NATUREZA E O FEMININO EM JOIAS EXUBERANTES

A marca nasce do encontro de duas designers brasileiras apaixonadas por arte, design e criações autorais. 

Criada por Karina Stockler, especialista em Jewelry Design pelo Istituto Europeo di Design e Isa Amaro, formada pelo Gemological Institute of America, a K.Stockler traduz as múltiplas vivências e apurado refinamento estético das joalheiras em peças autorais e exuberantes. 

A K. Stockler é a expressão material e pulsante da preciosidade da natureza em forma de jóias. Uma história que começa com o encontro da arte e do feminino na busca pela força de cada mulher. A fusão dos elementos, memórias e todo esse impulso criativo aparece em sua coleção de estréia, Savage Reborn. 

Karina Stockler e Isa Amaro (foto: Dário Matos)

Coterie promove eventos presenciais nos dias 19 a 21 de setembro

“Acho que há um sentimento real de maior valorização de muitas coisas que só percebemos agora como eram fundamentais para nossas vidas – tanto pessoal quanto profissionalmente. Conduzir negócios e envolver-se em nossos eventos ao vivo não é exceção: desde tocar em tecidos e descobrir talentos, até fazer conexões com novos clientes e jantares com parceiros de longa data. Com um senso geral de entusiasmo renovado, essas são as coisas para as quais nossa comunidade está animada para voltar, e estamos muito felizes em fornecer esses ambientes e facilitar esse retorno.”
Courtney Bradarich, vice-presidente de eventos Contemporary Women’s da COTERIE and PROJECT e Jordan Rudow

A plataforma de moda apresenta 9 marcas do Fashion Label Brasil

Como principal evento do mercado contemporâneo, a COTERIE New York recebeu as marcas brasileiras do projeto de internacionalização da moda Fashion Label Brasil, da Abest em parceria com o Texbrasil da Abit e a Apex-Brasil: Andrea Bogosian, Serpui, Nádia Gimenes, Gissa Bicalho, Lavish, Sinesia Karol, Yukio, Andreza Chagas e Catarina Mina.

O evento oferece acesso exclusivo a produtos tanto de marcas emergentes quanto de marcas já estabelecidas em todo o mundo. Além de “acontecimentos” diários que destacam a gestão ambiental e o empoderamento social. Sustentabilidade, diversidade e transformação da narrativa são temas importantes na Coterie.

A exibição de uma rica coleção promove novas conexões de negócios para as marcas, com acesso a um público de elite de compradores de varejo de moda, meios de comunicação e líderes do setor ao redor do mundo. Abertura de novas contas com varejistas-alvo, gerando demanda global e gerando insights criativos com merchandising, experiências de networking e conectividade numa programação original e exclusiva.

Os eventos presenciais retornam com programação completa, entre os dias 19 e 21 de setembro no Jacob Javits Center, com o objetivo de criar uma experiência mais voltada para o produto.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Texbrasil

O Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil) atua junto às empresas do setor têxtil e de confecção no desenvolvimento de estratégias para conquistar o mercado global. Ao longo de 20 anos, já auxiliou cerca de 1600 marcas a entrar na trilha da exportação, realizando USD 9 bilhões em negócios. O Programa é realizado por meio de uma parceria entre a Abit e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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A feira internacional de moda recebe as marcas do Fashion Label Brasil e Blanc Fashion

WHITE Milano é a referência de feira de moda feminina internacional no coração da Semana de Moda de Milão. A plataforma omni-channel, líder em network e comunicação, conecta as marcas de valor agregado e os buyers internacionais. 

Nos dias de feira encontramos no Distrito da Moda de Tortona, uma curadoria de arte, design, cultura e tecnologia onde marcas de vanguarda, marcas de moda consolidadas, designers experimentais e start-ups inovadoras se encontram. Instalações especiais foram criadas pelo fundador da WHITE, Massimiliano Bizzi. O VISUAL e LAYOUT são ampliados e enriquecidos graças a Beppe Angiolini, Embaixador e Diretor Criativo da feira física.

Nos dias 23 a 26 de setembro, a feira física apresenta as marcas do Fashion Label Brasil, programa de internacionalização da moda brasileira, da Abest em parceria com a Apex-Brasil: Akra Collection, Catarina Mina, Haight, Room, Lily Franco e Água de Coco, apoiadas pelo Consulado Brasileiro em Milão, e as associadas Osklen e Dotz. A plataforma digital de moda Blanc Fashion representa as marcas do Fashion Label Brasil: Lily Franco, Akra Collection, Catarina Mina e Room, no evento. 

“O paradigma das lojas pós-pandêmicas está destinado a mudar e evoluir. Um desejo por novidades cresceu com força, os varejistas precisam voltar às atividades de pesquisa e encontrar identidades com seu próprio estilo. Estou feliz por poder trabalhar com a WHITE, especialmente porque ela representa a plataforma de referência para a pesquisa muito utilizada pelas pequenas e médias empresas, bem como uma importante vitrine onde o Made in Italy é apoiado” afirma Beppe Angiolini, fundador da SUGAR.

Raízes na Sustentabilidade 

A White expressa a abordagem pioneira da sustentabilidade com conexões de baixo impacto ambiental e zero desperdício, e um sistema logístico 0 Km. 

O compromisso da WHITE com a revolução de um sistema de moda ético 360 ​​graus investe recursos importantes para controlar o uso dos materiais, respeitar o trabalho, o indivíduo e o seu ambiente, até a seleção criteriosa de marcas 100% sustentáveis. 

DESIGN da WHITE

Segundo os organizadores, a iniciativa revolucionária volta os holofotes para o tema da reciclagem, para vestir os salões da moda com tecidos, materiais reciclados e tintas naturais. As empresas expositoras da WHITE respeitam os principais critérios estabelecidos pela ONU, referência para uma seleção escrupulosa de nomes que representam os cânones do sistema de moda e as tendências da moda da nova geração.

MRE e Secom Milão

O Ministério das Relações Exteriores – MRE financiou o aluguel no evento para a participação das nove marcas apoiadas pelo Consulado do Brasil em Milão – Secom Milão: Akra Collection, Catarina Mina, Haight, Room, Lily Franco, Água de Coco, Andrea Miller, Serpentina e The Paradise.

Em 2019 o Secom Milão e Ministério das Relações Exteriores – MRE criaram o Projeto Brazil Summer Fashion para promover a internacionalização das marcas de moda brasileiras em feiras e eventos na região setentrional italiana.

O Setor de Promoção Comercial do Consulado do Brasil em Milão – Secom Milão apoia empresas, associações empresariais e instituições brasileiras para estreitar a relação econômica, comercial e empresarial entre o Brasil e o norte da Itália.

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

#feirawhite #whitemilano #moda #fashion #sustentabilidade

Feiras internacionais apresentaram marcas de moda simultaneamente, na Porte de Versailles

Riviera e Who’s Next, feiras internacionais de moda, apresentaram simultaneamente, nos dias 3 a 6 de setembro, em Paris, Porte de Versailles, as novas coleções de marcas de moda, acessórios, beleza e lifestyle para compradores de todo o mundo.

A Who’s Next, feira de moda praia e moda resort, recebeu a marca Lenny Niemeyer, do projeto de internacionalização de moda brasileira Fashion Label Brasil, da Abest e Apex-Brasil.

“São esperados 45.000 visitantes em cada edição na Porte de Versailles, dos quais 70% são compradores do varejo, multimarcas, grandes armazéns e e-commerce.”

A Who’s Next acontece 2 vezes ao ano, janeiro e setembro, durante 4 dias. Desde 2019, promove também o IMPACT, evento dedicado a marcas de moda sustentável; e em 2020, o Traffic, soluções inovadoras de desenvolvimento de negócios para marcas e varejistas de moda.

“Moda, Beleza, Lifestyle, Negócios, Network, Tendências.”

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Regime Aduaneiro e o Drawback

A professora do curso In Company Sistemática de Exportação, realizado pela ABEST e promovido pelo Programa Fashion Label Brasil em parceria com a Apex-Brasil, Ana Maria Matta Walcher, especialista comercial e operacional de exportação e importação, apresenta o artigo “Entenda o Benefício do Drawback”.

Entenda o Benefício do Drawback

Por Ana Maria Matta Walcher

Incentivo que desonera os tributos incidentes nas importações e aquisições no mercado interno. Esse benefício só é válido para a industrialização, transformação, montagem, recondicionamento ou renovação de um produto, portanto, se você não trabalha com essas variações não há como conseguir a isenção.


No regime do Drawback, se o empresário importar mercadorias que serão utilizadas na fabricação de um produto que será exportado, todos os impostos da importação serão suspensos e na compra de insumos no mercado brasileiro destinado a exportação o imposto será isento na entrada e na saída no momento da exportação.

O objetivo é fomentar o crescimento e a expansão dos negócios por meio da isenção / suspensão de tributos e créditos fiscais. De acordo com a Receita Federal, nos últimos quatro anos, 29% de todo benefício fiscal concedido pelo governo é referente ao Drawback. Ou seja, é através dele que muitos exportadores brasileiros garantem a competividade no mercado internacional.

E dentro desse regime existem 3 classificações:

Isenção: destinada à reposição de mercadorias importadas ou compradas no mercado interno que foram usadas na industrialização de produto exportado.

Suspensão: destinada à mercadorias que serão importadas ou compradas no mercado nacional para serem utilizadas na industrialização de produto exportado.

Restituição: destinada à restituição de tributos que foram pagos na importação de mercadorias que são utilizadas na industrialização de produto exportado.

Saiba o que é a Cultura do Drawback

Para aderir ao regime Drawback, os exportadores devem mitigar riscos para evitar penalidades posteriores. Por se tratar de input / output de informações e ações, deve ser visto como um processo muito bem alinhado e acompanhado de perto.

Uma empresa que já esteja acostumada a adquirir insumos importados e nacionais sobre o regime de compra normal, antes de aderir ao Drawback deve rever toda a gestão administrativa, financeira, fiscal, comercial e operacional.

Essa mudança é necessária para atender a todos os requisitos solicitados pelo regime aduaneiro.

Boa leitura e bons negócios!

Autora: Ana Maria Matta Walcher

Telefone e WhatsApp: 11 9.9625-0338

E-mail: akawalcher@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/ana-maria-matta-walcher-bb772823/

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A Amazônia e a Moda

Em prol da proteção da Amazônia, um dos patrimônios naturais mais valiosos e maior reserva natural do planeta, marcas brasileiras desenvolvem ações que empoderam comunidades ribeirinhas, e usam matérias-primas ecológicas para renovar a flora e a fauna locais. O Brasil tem moda sustentável e com identidade.

Sim, somos poluidores. O mercado da moda tem grandes desafios pela frente. Não à toa, diversos movimentos e iniciativas se espalham pelo mundo. Para muitas marcas ainda não é possível ser 100% sustentável. São muitos os fatores para que toda a cadeia se reorganize, mas é imprescindível conhecer as ferramentas e olhar para as transformações que estão em curso. 

O futuro da indústria depende de um olhar mais apurado para reavaliar os objetivos, adaptar a gestão e buscar estratégias para atender não somente as demandas dos clientes, mas também rever os processos de trabalho e a cadeia como um todo. 

Amazônia Made in Brasil 

Ser sustentável não é opcional. Agora os consumidores querem transparência e a pandemia acelerou as tendências que estavam em curso antes da crise. 

“Nós temos conhecimento sobre os problemas e desafios do bioma, mas muito mais sobre as ferramentas que precisamos para vencê-los e quais os resultados que devemos atingir. Nosso trabalho tem se pautado na proposição de uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável do bioma. O Dia da Amazônia é um dia de celebração” ressalta Maria Cecília Wey de Brito, secretária geral do WWF-Brasil

Dia 05 de setembro foi a data escolhida para promover a conscientização da população sobre a necessidade de preservar a maior floresta tropical do mundo. 

Osklen, Vert, e os processos sustentáveis na Amazônia

Osklen 

A Osklen, marca brasileira comprometida com a sustentabilidade, encontrou um uso consciente para a pele do peixe Pirarucu de fazendas sustentáveis do estado de Rondônia, na Amazônia, antes descartada e poluente.

“O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele é peça importante do ecossistema que habita, além de ser fonte de renda para as comunidades ribeirinhas que vivem da pesca não predatória.”

O processo protege a espécie, equilibra a fonte de alimentos e economia da região, e contribui para a preservação da Floresta Amazônica. 

“Se comparado com a criação de gado, esse sistema emite muito menos gás carbônico e ajuda no reflorestamento da região. Criadores de Pirarucu atingem uma produtividade 40% maior do que criadores de gado, usando o mesmo pedaço de terra.”

Ações simultâneas nos unem na busca de soluções 

Em setembro de 2021 acontece o Hub-E e a Pre-COP Conference, onde Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, apresenta workshops para inspirar, envolver e promover uma mudança de mentalidade sobre a sustentabilidade. 

O Hub-E representa os conceitos 6E’s do Instituto-E: terra, meio ambiente, energia, educação, capacitação e economia. Leia mais aqui.  

Vert 

A Vert, marca de calçados de design clean e urbano, apresenta fabricação e matérias-primas 100% brasileiras, sempre buscando um impacto positivo, social e ambiental.

Desde 2005, a marca utilizou cerca de 120 toneladas de algodão orgânico e 75 toneladas de borracha selvagem da Amazônia. Nesse período 160 pessoas encontraram uma oportunidade de emprego nas cooperativas e foram criados mais 30 empregos diretos ao redor do mundo.

“A VERT aposta no comércio justo como uma ferramenta essencial da economia verde.” 

Cada par de tênis vendido gera uma média de R$1,10 aos produtores de algodão do Semiárido Nordestino e R$1,00 aos seringueiros do Acre. Como incentivo, eles pagam mais R$2,50 por quilo de algodão que as associações usam para melhorar as condições de trabalho.

“Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, explica François-Ghislain Morillion, co-fundador da marca.

A Vert desenvolve a sola de borracha nativa da Amazônia, da cooperativa Chico Mendes, que em parceria com o WWF e o Governo do Acre é responsável pela geração de renda de 90 famílias de seringueiros que extraem a matéria-prima do coração da Floresta. 

O processo apresenta a tecnologia FDL (Folha Defumada Líquida), desenvolvida na Universidade de Brasília pelo professor Floriano Pastore, que transforma o látex em folhas de borracha semi-acabadas, sem nenhuma fase industrial intermediária, com maior valor de revenda.

“Para as solas dos nossos tênis, compramos a borracha diretamente de três associações de seringueiros na Amazônia, pagando um preço diferenciado pelo látex. Esse preço justo valoriza o trabalho do seringueiro, e assim ajuda na luta contra o desmatamento.”

Matérias-primas Veganas

A transparência é um compromisso da marca e é possível encontrar informações sobre toda sua cadeia de produção e gestão, inclusive as etapas em que eles ainda não conseguiram uma solução 100% sustentável na produção. 

“Nossa camurça sintética é feita no Brasil, em uma fábrica que monitora seu uso em água e produtos químicos. Apesar disso, a camurça sintética continua à base de petróleo e o nosso objetivo é encontrar alternativas 100% biológicas.”

No site da marca, eles explicam os materiais e ainda apresentam os obstáculos e dificuldades encontradas: “C.W.L é um material alternativo ao couro que usamos desde janeiro de 2019 no modelo Camp. É de origem biológica e composto de milho. Hoje, é difícil rastrear o setor produtivo do milho, onde a larga escala acaba dificultando a transparência da indústria de bio-plásticos. Procuramos soluções para acompanhar toda cadeia de resíduos da agricultura orgânica.”

É importante destacar também que a Vert Shoes (Veja Shoes fora do Brasil), é uma empresa em processo de certificação pelo BCorp. O Selo B é uma certificação que avalia o impacto global das empresas, “Uma comunidade global de líderes que usam os seus negócios para a construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta.” (Leia mais sobre o Selo B) Sim, somos poluidores. Mas a transformação está em curso, e a indústria da moda não vai ficar para trás. 

Hub-E e a Pre-COP Conference, workshops de sustentabilidade
“Redesenhando o pensamento sustentável na capital mundial do design.”

Oskar Metsavaht apresenta em Milão, Itália, o Hub-E e a Pre-COP Conference, workshops para inspirar, envolver e promover uma mudança de mentalidade sobre a sustentabilidade. 

O Instituto-E, a Câmara Comercial Britânica para a Itália e a Industrie Cosmetiche Reunite, indústria italiana de fragrâncias, uniram forças para criar um centro internacional de intercâmbio de conhecimento, melhores práticas e casos inspiradores de desenvolvimento sustentável.

O Hub-E representa os conceitos 6E’s do Instituto-E: terra, meio ambiente, energia, educação, capacitação e economia.

– Terra: Teoria Gaya, para valorizar a relação, conhecimento, respeito, admiração e interdependência entre a natureza e todos os seres vivos.

– Meio Ambiente: promove a gestão consciente dos recursos naturais pelos indicadores da convenção sobre diversidade biológica.

– Energia: divulgar, promover e estimular soluções de eficiência energética como uma das frentes contra as mudanças climáticas.

– Educação: a educação como base para uma mudança efetiva na mentalidade social, ambiental e econômica.

– Capacitação: conhecimento, treinamento e educação como ferramentas para o desenvolvimento e transformação efetiva.

– Economia: a economia na sustentabilidade para aumentar os impactos socioambiental e de governança dos projetos, iniciativas e empresas.

“Excelência Italiana, Valores Britânicos, Pensamento Sustentável Brasileiro, Organizações e Instituições Nacionais e Internacionais com a missão de inspirar e criar mudanças.”

O Pre-COP, 3 de setembro – 2 de outubro, apresenta representantes de 35 a 40 países, a UNFCCC Scretariant, presidentes dos Órgãos Subsidiários da Convenção e partes interessadas que desempenham um papel fundamental na transição para o desenvolvimento sustentável.

Workshops:

30 de setembro
1. Redesenhar
Faixa etária: 15-29 – grátis

“Os jovens usarão materiais recicláveis ​​para criar objetos e serão monitorados por especialistas para mudar a forma como se relacionam com o que geralmente é considerado lixo.”

Reservas online no site ou nas redes sociais.
Número de participantes: máximo de 30

30 de setembro e 1º de outubro
2. Eco-città del futuro
Faixa etária: crianças de 5 a 9 anos – grátis

“As crianças vão desenhar e colorir a cidade do futuro guiadas por uma educadora que as levará a pensar a sustentabilidade em uma atmosfera imaginária.”

Reservas online no site ou nas redes sociais.
Número de participantes: máximo de 20

30 de setembro e 1º de outubro
3. Gaya- restaurando a conexão
Faixa etária: aberto a todos gratuitamente

“Os participantes terão a oportunidade de vivenciar atividades que os reconectem com a natureza, como ioga, bio perfume personalizado, mindfulness, chás de ervas, entre outros.”

Reservas online no site ou nas redes sociais.
Número de participantes: máximo de 30

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