“Depois de mais de um ano de pandemia e das experiências de compra em 2020, o consumidor está mais preparado e esperançoso para a Black Friday deste ano.”

A Black Friday, termo norte-americano para a data mais importante do varejo, é o principal evento de descontos do ano e uma oportunidade para as marcas criarem estratégias de queima de estoque e ainda gerar leads para impulsionar as vendas no Natal.

A Behup apresentou resultados de 2020 e previsão para 2021 na pesquisa “Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo”.

Em 2020, a Black Friday ocorreu na pandemia da Covid-19, e as restrições influenciaram o comportamento do consumidor na nova realidade do isolamento social.

“Novos tempos geram novas práticas e costumes, que impactam desde as atividades até os comportamentos de consumo dos brasileiros durante a pandemia.”

Behup – Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo – Amostra: 1.681 pessoas

No isolamento social, o e-commerce foi uma aposta para aproveitar as oportunidades do mercado. 30% afirmaram que na pandemia iniciaram ou aumentaram as compras de produtos online. E, desses, 24% pretendem manter esse comportamento.

Behup – Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo – Amostra: 1.681 pessoas

“80% realizou compras através de novos canais de venda, como whatsapp ou redes sociais de lojas. 25% das pessoas se planejam para comprar em datas promocionais como a Black Friday, por exemplo. 10% participou de live commerce, 53% dessas pessoas acabou comprando algum produto e 88% diz que pretende participar de lives no futuro.”

Categorias de destaque nas live commerces: 
●     Roupas e acessórios (71%);
●     Eletrônicos (69%).

Principais fatores na live commerce: 
●     Preço e condições de pagamento (70%); 
●     Conhecer novos produtos e serviços (68%); 
●     Entender mais sobre os produtos que não podem ser experimentados (58%); 
●     Entender o modo de uso de um produto ou APP (57%); 
●     Tirar dúvidas sobre o que pretende comprar (56%); 
●     Recomendação do apresentador da Live (44%).

Behup – Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo – Amostra: 1.681 pessoas

Depois das experiências de compra na pandemia, 47% dessas pessoas afirmam que pretendem aproveitar a Black Friday 2021, dia 26 de novembro.

“De acordo com o 2020 Retail Index da IBM, a pandemia acelerou a mudança do varejo físico para o e-commerce em até cinco anos. Com a pandemia prestes a continuar causando uma interrupção significativa no varejo físico ao longo de 2021, as marcas estão cada vez mais procurando criar buzz e entusiasmo em torno dos eventos e vendas de compras online. Grandes eventos como a Black Friday ainda vão acontecer, como em 2020, mas com uma presença física reduzida e um foco renovado na experiência omnichannel que leva em consideração as formas como os hábitos de compra mudaram no último ano”, WGSN.

Tendência Omnichannel e o novo comportamento de consumo

“A forma de comprar mudou. Cada vez mais fazemos buscas online antes de ir às lojas físicas. E a tendência omnichannel irá continuar, cada vez com mais destaque e protagonismo para transações no universo digital”, Think with Google.

Como navegar no contexto do novo comportamento de consumo?

A plataforma Think with Google promoveu um guia de commerce para marcas e varejistas com insights, dados e soluções para campanhas omnichannel mais otimizadas e relevantes:

1. Alcance seus clientes enquanto eles navegam

2. Engaje seus usuários enquanto eles fazem buscas

3. Converta pessoas que estão em busca de produtos

4. Se prepare para as compras de fim de ano

Green Friday, Consumo Consciente e Sustentabilidade

“A cadeia de valor da moda linear tradicional transita para um sistema circular”, Business of Fashion.

Green Friday é um movimento que coloca em discussão o consumo excessivo da Black Friday e incentiva o consumo consciente. A iniciativa impulsiona a economia circular e a sustentabilidade para o futuro da moda e a responsabilidade social do consumidor.

O consumo consciente cria uma percepção de que cada aquisição traz um impacto, positivo ou negativo, na economia, relações sociais e na natureza.

“Já consumimos durante todo o ano, mas durante a Black Friday, na última sexta-feira de novembro, começam oficialmente as compras de Natal e o consumismo aumenta ainda mais. Contando com várias promoções e diversos produtos com descontos, é fácil esquecer do consumo consciente e se deixar levar pelo impulso. As promoções da Black Friday incentivam o consumo excessivo, motivado apenas pelo sentimento de posse e não de bem-estar ou necessidade”, Beegreen.

“Um terço (36%) dos britânicos está comprando mais de empresas com fortes credenciais ambientais conforme as prioridades mudam durante a pandemia”, Internet Retailing.

O comprometimento do consumidor e a circularidade promovem a sustentabilidade no consumo e o impacto ambiental positivo. Ao mesmo tempo, o mercado ainda se utiliza de datas como a Black Friday para induzir o consumidor à comprar por impulso. É possível buscar o equilíbrio entre o mercado e o planeta se implementarmos a circularidade como um imperativo dentro das indústrias ao redor do mundo e desenharmos novas estratégias baseadas num pensamento regenerativo e menos consumista. O desafio está posto.

“Modelos de negócios circulares não serão opcionais”, McKinsey & Company

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“Trabalhamos para a conscientização sobre a importância da ‘reciclagem’ dos metais que já foram extraídos do solo e assim criamos um sistema produtivo circular, sem danos ambientais, sociais ou econômicos.”

O Yby Bank promove um novo ciclo para reuso de metal pelo sistema produtivo circular. A atividade do Yby Bank apresenta a demanda de metais reciclados pela rede de parceiros, e a oferta pelos vendedores de metais.

A iniciativa desenvolve um sistema produtivo circular para minimizar os custos ambientais, econômicos e sociais, e para maximizar o valor do resíduo como novo insumo de produção.

“Teremos grande foco no serviço de compra e venda de metais de reuso com rastreio comprovado para empresas que querem utilizar uma matéria prima mais responsável em suas peças.”

Até quanto vale a busca incansável pelo ouro?

Você sabia que a mineração de metais gera grandes impactos no meio ambiente e na sociedade?

A mineração de metais traz impactos negativos ao meio ambiente: remoção da vegetação na área explorada, poluição das águas e do ar, contaminação e erosão dos solos, morte de peixes e outros animais silvestres. 

A atividade também pode causar impactos sociais: remoção de comunidades locais e povos indígenas, trabalho infantil e escravo, e enriquecimento de facções criminosas.

O YbY Bank trabalha os pilares informação, sustentabilidade e inovação para reduzir os impactos negativos e viabilizar o reuso do metal precioso retirado do solo.

“Nosso trabalho vai muito além de uma negociação de compra e venda de metais. O YbY Bank tem, entre seus principais objetivos, o de reforçar a conscientização de que há outras formas de trabalhar com este mercado, sem causar impactos ambientais e sociais. A sustentabilidade dos meios pode ser mantida, assim como as atividades que resultam em desmatamento podem ser evitadas com a viabilização do reuso de metais que já foram retirados do solo. Por isso reforçamos neste projeto, a importância das pessoas com vontade de fazer a diferença no mundo”, Mayara Rovery, fundadora do YbY Bank.

Joalheria x Sustentabilidade

Como empresas do ramo de joias estão se adequando para diminuir seus impactos negativos no meio ambiente?

Com a positiva mudança da mentalidade dos consumidores de moda, as empresas mudaram seus processos e criaram ações que diminuem seus impactos negativos ao meio ambiente.

Na área de joalheria, as marcas encontraram um meio termo entre consumo e responsabilidade. A associada Mariah Rovery, desde 2019, utiliza apenas ouro de reuso para a confecção de suas peças – material de joias antigas de seus clientes em troca de créditos na marca.

E o projeto do YbY Bank promove acesso prático e rápido a metais de procedência responsável e rastreável para as marcas com uma cultura mais transparente no setor de metais preciosos.

Selos para parceiros e associados

O YbY Bank oferece selos e planos de adesão para parceiros e associados:

Selo Bronze (Embaixador): pessoas físicas que apoiam o projeto e querem ajudar a difundir transparência e informação no setor.

Selo Prata (Apoiador): empresas que apoiam o projeto, desejam financiar pesquisas do setor e realizar a compra do metal.

Selo Ouro (Patrono): para aqueles que acreditam nas soluções para diminuir o impacto negativo no meio ambiente e desejam ajudar a financiar pesquisas para um desenvolvimento contínuo.

Selo Verde (certificação de Metal 100% Reciclado): empresas que desejam criar coleções com metal 100% reciclado e ter a autorização de expor o selo nos seus materiais de divulgação.

“A coleção, ousada e distinta, foi cuidadosamente projetada para ser um item básico do armário.”

A nova associada Room lança 4 novas pillow sandals em parceria com a marca americana Cult Gaia.

“Uma colaboração que leva nosso sonho a todo o mundo.”

“Raramente vejo peças pelas quais me apaixono de cara e essa é a razão pela qual abri minha marca. No momento em que vi a originalidade do design brasileiro misturado ao toque puffy da peça, tive a certeza de que precisava entrar em uma colaboração e colocar o nome da minha marca em um sapato como aquele. Há anos tenho a ideia de desenvolver uma criação que tenha esse conceito almofadado e ao me deparar com o sapato, vi que era exatamente o que queria”; “Além do conceito único, tenho também uma grande ligação com o artesanato brasileiro e logo reconheço. Os sapatos da minha marca são fabricados no país graças à técnica incomparável que eles possuem e não vejo nada parecido em nenhum outro lugar do mundo”, Jasmim Larian, Cult Gaia.

A collab apresenta 1 novo modelo e 3 cores exclusivas, com bases de madeira Fifi, da Cult Gaia, e os cabedais de couro napa, tradicional da Room.

“Essa união foi bastante inesperada e ao mesmo tempo uma surpresa maravilhosa para Room. É super gratificante ver uma designer de tamanho sucesso e criativa como a Jasmin considerar a sua criação um verdadeiro Objet d’art. Assim como a Room, acredito que a Cult Gaia também segue um conceito bastante similar ao se inspirar na arquitetura ou no mobiliário para desenvolver a nossa arte. O nosso DNA possui uma forte ligação e temos uma linha de raciocínio muito parecida- ao mesmo tempo que vemos as nossas peças como o ponto chave de uma produção, também as vemos como bons objetos de decoração”, Simone Nunes, Room.

Como as mudanças de mindset influenciam a diversidade, equidade e a inclusão na moda.

O futuro da moda é ressignificar o consumo e buscar soluções para alcançar a sustentabilidade, a representatividade racial, a equidade e a inclusão.

Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), IBGE, 2019 – “Somos um país onde 56% das pessoas se consideram negras, pretas ou pardas”.

“A moda ainda é uma conversa muito da elite. Durante muito tempo, ela foi pautada nas classes mais altas, de poder, de pessoas brancas. E por muito tempo eu me via em um espaço quase singular, reconheço meus ancestrais que via nas semanas de moda, mas eram poucas pessoas pretas”, Luiza Brasil, colunista da Glamour Brasil, Mulher do Ano pelo Prêmio Geração Glamour 2019, selecionada entre os Influenciadores Sociais Contra o Racismo 2018.

Consciência Negra: um olhar para a moda inclusiva

O movimento de mudança na indústria da moda é mundial e encontramos ótimos exemplos espalhados pelos quatro continentes. Em maio de 2021, o Grupo Prada anunciou iniciativas para aprofundar seu compromisso com a diversidade, equidade e inclusão. Isso inclui ações como uma bolsa integral no FIT (Fashion Institute of Technology) em Nova York para um estudante americano e para uma aluna de Gana de alto potencial.

O varejista de luxo norte-americano Nordstrom incluiu novas marcas com representatividade no seu mix, e doou parte de seus lucros para a associação Kind (Kids in Need of Defense).

No Brasil, o Sankofa, uma coautoria do movimento Pretos na Moda e da startup de inovação social VAMO (Vetro Afro Indígena na Moda), tem como objetivo promover a inclusão e dar visibilidade, apoio e suporte aos empreendedores racializados na moda brasileira. Leia mais…

Diálogos

Como a sua marca dialoga com os diferentes públicos? Como ela os identifica e se aproxima de suas características culturais e comportamentais?

Uma iniciativa do Google para ampliar o debate de inclusão e equidade apresentou números que comprovam: “50% das pessoas LGBTQIA+ se dizem dispostas a priorizar uma marca que apoie a causa, enquanto 69% dos consumidores negros são mais propensos a comprar de uma marca cuja publicidade reflete positivamente sua raça/etnia.”

“Um primeiro passo para a igualdade racial? ‘Melhorar fundamentalmente a qualidade do trabalho.’”

JP Julien co-lidera o ‘Institute for Black Economic Mobility’ da McKinsey & Company, e liderou a pesquisa para ‘O estado econômico da América Negra’: o que é e o que poderia ser.

Para esse relatório, JP Julien e uma equipe de pesquisadores e especialistas do McKinsey Institute for Black Economic Mobility e do McKinsey Global Institute (MGI) promoveram análises extensivas para compreender e quantificar os papéis que os negros americanos desempenham na economia – como trabalhadores, negócios proprietários, consumidores, poupadores, investidores e residentes.

Para alguns líderes negros, a mudança mais inspiradora acontece quando os conselhos e equipes de liderança pensam na igualdade racial como o núcleo de seus negócios, não apenas como parte dos programas de responsabilidade social corporativa.

De acordo com a pesquisa, os consumidores negros pagarão até 20% a mais por produtos feitos sob medida. E quando combinado com a paridade de renda total, resulta em uma oportunidade de cerca de US $ 700 bilhões em valor potencial.

Visibilidade, Voz e Incentivo na Moda

CaSandra Diggs, presidente do Conselho de Designers de Moda da América (CFDA), compartilhou suas opiniões, em uma entrevista para a McKinsey, sobre como a indústria da moda pode promover mais visibilidade, voz e incentivo para diversos talentos.

Como presidente do CFDA, Diggs desenvolve estratégias para apresentar o propósito do Conselho de defender e educar seus membros e a indústria da moda em geral.

Em fevereiro de 2021, o CFDA, em parceria com PVH Corp., apresentou pesquisas e análises da McKinsey, no relatório State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion, para desenvolver uma estrutura de progresso em direção a locais de trabalho equitativos na indústria da moda nos EUA.

“Uma das coisas que estamos tentando fazer de maneira diferente é ampliar o alcance e permitir a entrada de mais vozes que não são as vozes típicas da moda”; “Eu adoraria ver mais pessoas e mais ideias na indústria. O aço afia o aço: se você é criativo e eu sou criativo, podemos trocar ideias e elevar uns aos outros. O nível de inovação e criatividade dispararia”, afirma CaSandra Diggs.

O relatório para as empresas de moda recomenda iniciativas para promover a diversidade, a igualdade e a inclusão. O primeiro passo é alinhar as estruturas e políticas internas, em seguida, ativar grupos externamente – grupos Black Lives Matter, instituições educacionais ou instituições governamentais.

“Quando as pessoas pensam em equidade, elas acham que é um jogo de soma zero: se eu preciso ajudar você, isso significa que tenho que parar de ajudar outra pessoa. Ou alguém perde porque outra pessoa vence. Eu não vejo a equidade assim. Eu vejo a equidade como um nível de conquista. A maioria das pessoas se concentra na diversidade e inclusão, mas mesmo quando você tem visibilidade e voz, você tem controle sobre os processos de tomada de decisão? Isso para mim é o que é equidade: é ter poder de decisão”, CaSandra Diggs.

“‘A indústria da moda deve ser tão diversa quanto seus consumidores’: uma perspectiva PVH”

Lance LaVergne, diretor de diversidade da PVH Corp., discutiu como as empresas de moda podem atrair jovens e ajudar designers emergentes – e o que será necessário para romper o status quo.

Ele percebeu uma mudança substancial na forma como algumas empresas abordam a aquisição e retenção de talentos por meio de sua diversidade e funções de recrutamento.

Diversidade como um imperativo de negócios

Ainda segundo a consultoria McKinsey, as empresas deixaram de se concentrar exclusivamente na diversidade para se concentrar também na inclusão – garantindo que as pessoas estejam envolvidas e engajadas, apesar de quaisquer diferenças de origens – e, mais recentemente, em pertencimento e equidade, que LaVergne considera ser a evolução mais interessante. 

Em agosto de 2020, LaVergne ingressou na PVH Corp. para liderar a aquisição de talentos globais na função recém-expandida da empresa de diretor de diversidade.

“No primeiro dia do Mês da História Negra deste ano – 1º de fevereiro de 2021 – PVH Corp., em parceria com o Conselho de Designers de Moda da América (CFDA), lançou o relatório Estado de Diversidade, Equidade e Inclusão na Moda, que se baseia em Pesquisa e análise da McKinsey”, McKinsey.

“[O relatório] é excelente porque não apenas analisa os problemas, mas também identifica ações específicas que as pessoas e organizações podem realizar”, Lance LaVergne.

Diversidade como uma busca global

“Estamos em um dos momentos mais interessantes que vimos em uma geração, e é em momentos como este, momentos de dificuldade e retração, quando você percebe a importância do trabalho de diversidade e inclusão. Quando a economia ou a oportunidade estabelecem contratos, é quando as pessoas e as empresas tomam decisões difíceis e, às vezes, essas decisões podem reverter para velhos comportamentos e meios antigos. É quando é especialmente importante inclinar-se a partir de uma perspectiva de DE&I, para garantir que as decisões de negócios sejam baseadas em medidas objetivas, de modo que o progresso que você fez na criação de maior diversidade, equidade e inclusão sobreviva a esses períodos exógenos de ruptura”, McKinsey.

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