Analogicamente, esse termo pode ser utilizado na construção de roupas: diferentes tecidos combinados de modo a preservar suas propriedades e características particulares, formando um uno harmônico e singular. Esse é o objetivo da Neriage: explorar a textura, os detalhes, diferentes matérias e suas possibilidades. Por isso, sempre dizemos que nosso processo de criação é um diálogo com o tecido. Desse diálogo, fazem parte diversas mãos e conhecimentos, que trazem para a roupa uma história própria e a tornam viva.

A sustentabilidade nos três pilares (ambiental, econômico e social) é nossa principal preocupação em todas as etapas de fabricação. Além de uma produção 100% rastreada e feita no Brasil (desde os insumos à mão de obra), a cada coleção buscamos aumentar o percentual de tecidos com bases ecológicas e de pequenos produtores. O único tipo de tecido que utilizamos que não é composto por fibras naturais é o crepe que usamos como base para plissar. Isto porque apenas tecidos sintéticos mantém a durabilidade das pregas – e a durabilidade é nosso ponto chave. Porém, todos os restos de tecido das nossas produções são enviados para o banco de tecidos (para reaproveitamento por outras empresas) e os pedaços menores são transformados em faixas para as peças ou são doados para associações que fazem reaproveitamento de retalhos. No âmbito econômico, trabalhamos apenas com fornecedores certificados e acompanhamos de perto cada etapa da produção. Esse cuidado e essa valorização do ser humano por trás do processo, além da soma de conhecimentos e opiniões que fazem de nossas peças tão especiais, são o principal componente dos nossos custos.

Anualmente também desenvolvemos projetos sociais em parceria com associações e levantamos fundos para diversas causas.

Algumas parcerias já desenvolvidas:

– cocriação de bolsas de tucum com a AMARN (Associação das Mulheres Indígenas do Alto do Rio Negro)

– cocriação de bolsas e chapéus com as indígenas WARAO refugiadas da Venezuela e abrigadas pela Fraternidade Humanitária Internacional nos abrigos de Janokoida e Pintolândia (RR).

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