Grupos de moda brasileira participam de feira em Paris no mês de setembro
O evento de moda e design de grande prestígio, WHO’S NEXT, que acontece em Paris do dia 02 ao dia 05 de setembro, conta com 6 marcas dos projetos FASHION LABEL BRASIL (ABEST- Associação Brasileira de Estilistas), TEXBRASIL (ABIT- Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção) e BRAZILIAN FOOTWEAR (ABICALÇADOS- Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), programas de internacionalização realizados por meio de parcerias entre a APEXBRASIL (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
O grupo FASHION LABEL BRASIL é composto pelas marcas Lenny Niemeyer e Cecilia Prado enquanto o grupo do programa TEXBRASIL é composto pelas empresas Marie Mercié, Paola Bernardi e Rio de Sol. Já o BRAZILIAN FOOTWEAR é composto pela marca Melissa.
Para mais informações, leia a matéria completa aqui.
WhosNextParis #Evento #Paris
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/08/wsnparis.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-08-24 15:10:422022-08-24 15:10:57ABEST, ABIT, ABICALÇADOS e marcas associadas na WHO’S NEXT PARIS
“Brincos Silvia Furmanovich em ouro amarelo e branco 18 quilates com topázio e diamantes.”
“Esta nova boutique de joias Chestnut Hill é o oposto das tradicionais. Uma boutique de joias nascida em Nantucket traz sua experiência em pedras preciosas para Chestnut Hill”, Makena Gera.
“Para aqueles que não têm certeza do que querem até ver uma peça, a boutique também oferece joias de 17 designers, cada um escolhido a dedo por Jetter (proprietária da Vault Nantucket). De brincos peculiares de Robinson Pelham, de Londres, a anéis unissex em ouro 18 quilates da Hoorsenbuhs, com sede na Califórnia, aos pingentes realçados com marchetaria da marca brasileira Silvia Furmanovich”, Makena Gera.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/SilviaFurmanovich-2.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-27 00:13:232022-04-27 00:16:41Silvia Furmanovich pela Boston
“As tendências de óculos de sol de 2022 são sobre nostalgia”, Laura Lajiness Kaupke.
A plataforma TZR apresentou o óculos Mafalda da associada Lapima na edição de março, “as cinco maiores tendências de óculos de sol de 2022”.
“Um retorno à auto expressão criativa e ao vestir-se é uma das razões para as tendências de óculos de sol ousadas e vibrantes de 2022”; “Este ano, estão em destaque óculos de sol com silhuetas marcantes que farão você ser notado”; “Do futurista ao retrô [silhuetas], ou cores vivas e ousadas, trata-se de óculos de sol em formas marcantes”, Beth Kanfer, diretora de moda de acessórios e calçados da Nordstrom.
#Lapima #TZR #Nordstrom #Sunglasses #Óculos
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/lapima-1.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-26 23:50:072022-04-26 23:52:15Lapima pela TZR
“23 marcas de moda praia para ter no seu radar”, Sophie Cockett.
A Glamour UK apresentou a associada Haight na edição abril 2022, “23 marcas de moda praia para ter no seu radar antes do verão”.
“Com estilos versáteis o suficiente para multiplicar e sobrepor peças para o dia, a Haight, sediada no Rio, é uma marca de swimwear que tem tudo a ver com linhas limpas, formas inesperadas e blocos de cor. Se você procura uma abordagem minimalista ao seu armário de férias, esta é a sua marca de swimwear”, Sophie Cockett.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/image-3-2.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-26 23:32:292022-04-27 00:04:33Haight pela Glamour UK
“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.
As novas tendências de comportamento e consumo no universo da moda
No período pandêmico, o novo comportamento de consumo promoveu oportunidades de negócio para as empresas de moda, além do surgimento de tendências de consumo.
Dados e Insights
A tecnologia, cada vez mais essencial no relacionamento com o consumidor, apresentou uma aceleração na pandemia, e uma pesquisa do Think with Google revelou alguns insights: 88% dos shoppers conectados pesquisam online antes de efetivar uma compra; 3 em cada 4 consumidores no Brasil compram produtos de moda e beleza em plataformas online.
“Inovações tecnológicas são poderosas aliadas para atrair os clientes. Maquiagem digital e realidade aumentada para moda, por exemplo, são tendências.”
Tecnologia do consumidor
“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.
A previsão de tendências da tecnologia de consumo permite a criação de produtos destaque para melhorar a vida dos futuros consumidores, com previsões de estilo de vida e direcionamento no design de produtos.
Precificando moda com ciência
A aplicação de abordagens estatísticas para definir preços na moda pode gerar melhorias substanciais nas vendas e nas margens dos produtos.
O preço é uma das áreas mais desafiadoras para os varejistas de vestuário de moda pela alta complexidade de SKU (Stock Keeping Unit / Unidade de Manutenção de Estoque), comparabilidade limitada de itens e fluxo frequente de novas coleções.
Os comerciantes preferem confiar no senso intuitivo do valor que o consumidor estaria disposto a pagar, benchmarking competitivo e contribuição de margem. Essa dependência de preços subjetivos prevalece no mercado, mesmo na era do big data e da transparência de preços online.
Modelo Heurístico
“Recomendamos um modelo que permita que os comerciantes aprimorem seu julgamento de negócios e intuição com a ciência”, McKinsey & Company.
O modelo “heurístico” utiliza métricas internas e externas que incorporam fatores relevantes. A iniciativa aplica uma análise estatística para filtrar esses fatores e adequar as métricas à estratégia de negócios de cada varejista.
Fatores para a precificação: a economia interna influencia a meta de margem de produto do varejista; a dinâmica competitiva pode levar o preço a um nível mais alto; por outro lado, as considerações de posicionamento podem empurrar o preço um pouco para baixo.
O modelo apresenta dois indicadores problemáticos na precificação de vestuário: a elasticidade, relativamente comum em setores de consumo que dependem de pontos de dados estáveis.
“Medir o nível apropriado de elasticidade é fundamental, porque essa avaliação é usada para orientar os ajustes gerais de preços, projetar um novo volume unitário e quantificar a receita líquida e o impacto no lucro”, McKinsey & Company.
E outro indicador inovador: o valor percebido dos atributos individuais do produto.
“Decompondo todos os atributos possíveis e entendendo seu valor percebido, o preço pode ser adaptado adequadamente. Embora cada um dos indicadores possa ser usado individualmente para definir um preço para um estilo, acreditamos que os varejistas devem usar uma combinação de indicadores relevantes, atribuindo um peso a cada um, para chegar a uma recomendação de preço. Dependendo dos objetivos do varejista, essa recomendação pode maximizar a lucratividade do produto ou a participação de mercado”, McKinsey & Company.
Recursos analíticos mais fortes e repensar como coletar e estruturar os dados relevantes para cada indicador, são ferramentas essenciais para implementar essa abordagem. E a compreensão dos negócios e objetivos estratégicos de preços do varejista determinam o peso de cada indicador do processo.
“Embora essa abordagem se baseie na ‘ciência’ de ferramentas analíticas externas, ela permanece enraizada na ‘arte’ da experiência e do conhecimento do comerciante. Por se basear em decisões estratégicas de ponderação de indicadores, é um modelo flexível que pode ser facilmente atualizado para acompanhar as mudanças nas estratégias de negócios. Enquanto a moda mudar com as estações, sempre haverá um elemento de imprevisibilidade nos preços das roupas. Os varejistas têm muito a ganhar aproveitando a riqueza de conhecimento que têm à sua disposição e aplicando essas inovações às suas estratégias de preços de vestuário”, McKinsey & Company.
As associadas Flávia Aranha e Movin apresentam certificação pelo Sistema B Brasil, o propósito de impacto da marca no centro do seu modelo de negócio; e os lucros e o crescimento promovem uma força para o bem: triplo impacto positivo para seus funcionários, comunidades e meio ambiente.
“Sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo”, Sistema B Brasil.
“Somos a primeira empresa de moda brasileira a receber o certificado de empresa b, o b corp certification, que reconhece e valida novos modelos organizacionais que encorajam o uso do poder dos negócios para resolver problemas sociais e ambientais, sempre em sintonia com o conceito da economia solidária”, Movin.
As empresas Selo B equilibram propósito e lucro pelas áreas: Governança, Trabalhadores, Clientes, Comunidade e Meio Ambiente.
“Desde 2016 somos uma empresa certificada pelo Sistema B, uma iniciativa atuante em mais de 50 países que consolida a transparência nos processos de produção e as preocupações com os impactos socioambientais, equiparando-os ao lucro nas prioridades da gestão de uma empresa”, Flávia Aranha.
“Mais de três em cada cinco consumidores disseram que o impacto ambiental é um fator importante na tomada de decisões de compra”, McKinsey.
O consumo e futuro conscientes expressam a responsabilidade social do consumidor. E ampliar os modelos de negócios circulares, estratégias para reduzir o desperdício e o uso mais eficiente dos recursos, promovem o impacto ambiental positivo na indústria da moda. “Quanto menos impacto no planeta, mais benefícios serão gerados para os negócios, as pessoas e o ambiente.” Leia mais sobre a importância dos insumos na economia circular…
As associadas Vert e Osklen encontraram o reuso de forma consciente para os seus insumos. A iniciativa reavalia os processos de trabalho e toda a cadeia, para olhar as transformações e demandas de consumo atuais.
“Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, Vert.
“O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele é peça importante do ecossistema que habita, além de ser fonte de renda para as comunidades ribeirinhas que vivem da pesca não predatória; O processo protege a espécie, equilibra a fonte de alimentos e economia da região, e contribui para a preservação da Floresta Amazônica”, Osklen.
A marca cearense Catarina Mina expressa transparência, consciência e colaboração.
“Uma moda transparente, focada em quem produz; a ideia de uma moda diferente sempre nos seduziu. Uma moda que pergunta muito mais do que responde.”
A associada apresenta o projeto Olê Rendeiras, parceria Catarina Mina e QAIR Brasil, para capacitar e valorizar seus colaboradores, as artesãs rendeiras do Ceará.
“Acreditamos numa moda diferente, uma moda focada em quem produz, e que concentra seus esforços em questionar, repensar, refletir e tomar decisões levando em consideração um coletivo. Uma moda que se sustenta em um futuro de colaboração.”
A alquimista criativa Silvia Furmanovich retrata a riqueza e diversidade das culturas nas suas criações. Artesanato, natureza, culturas antigas e materiais incomuns.
“Sempre colaborei com artistas e artesãos para criar algo novo. Neste mundo tecnológico, tudo está sendo feito por máquinas e todos nós devemos lutar para manter vivo o artesanato tradicional”, Silvia Furmanovich.
A arte e design atemporal da associada apresenta uma alquimia única, objetos garimpados, técnicas e materiais tradicionais, naturais e preciosos.
“Para nós, cada bag é uma escultura. Lapidamos, esculpimos e modelamos à mão cada uma delas. Pensamos nos detalhes mais sutis. Idealizamos cada desenho, cada sensação. E criamos pequenas obras de arte com grandes histórias.”
O processo criativo da marca transcende os detalhes e incorpora técnicas tradicionais de marchetaria, entalhe e assemblage.
“Meu objetivo sempre foi juntar minhas duas grandes inspirações: a natureza e os métodos artesanais milenares de produção”, Sylvie Quartara.
A artista procura novos materiais e expressa a sustentabilidade no uso de madeira certificada, couro certificado e sustentável, rastreabilidade no processo produtivo, e a técnica de impressão 3D sustentável no PETG reciclável para a zero perda de material.
A associada Paola Vilas representa referências modernistas e formas femininas na criação de esculturas vestíveis.
“Escolhi a joalheria como uma forma de expressar minha visão a respeito de questões contemporâneas como o feminismo, mas sempre sob uma perspectiva estética provocativa e escultural”, Paola Vilas.
E no ano passado, Paola Vilas promoveu o desdobramento do universo conceitual e da linguagem visual da marca na nova linha Home: “peças esculturais, que celebram o feminino e agem como portais para um mundo onde não há limites entre a imaginação e a matéria.”
“Dando vida ao mobiliário, subvertendo a forma com que percebemos nosso entorno. Nos tirar da monotonia da experiência diária, subvertendo a forma com que percebemos o nosso entorno e nos transportando para um universo onde tudo é possível.”
Mariah Rovery, pioneira na vitrificação de flores e frutas, promove a mistura de pedras brutas e clássicos da joalheria no ouro 100% reutilizado.
“Temos muita preocupação com o meio ambiente e temos consciência dos efeitos da nossa presença na natureza. Para diminuir este impacto, tomamos a iniciativa da troca de metais contando com a ajuda de nossos clientes e admiradores.”
Criatividade, Auto Expressão, Cores, Diversão.
A marca apresenta a Flex, para expressar personalidade, ideias e essência pelos acessórios maleáveis, 100% recicláveis, artesanais, nacionais e carbono friendly.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/CAPA-1.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-18 13:47:182022-04-18 13:49:26Posicionamento de Valor
A Semana Fashion Revolution (SFR) é a principal campanha realizada pelo Fashion Revolution, maior movimento ativista de moda do mundo, com o objetivo de reimaginar coletivamente um sistema de moda justo e igualitário para as pessoas e o planeta. Neste ano, a campanha será realizada de 18 a 24 de abril, datas próximas ao aniversário do colapso da fábrica Rana Plaza, e durante os sete dias, uma extensa rede de parceiros e colaboradores se unem para realizar ações digitais e presenciais em diversas cidades do Brasil.
O tema Dinheiro, Moda e Poder se baseia no conhecimento de que a indústria da moda convencional depende da exploração do trabalho e dos recursos naturais. A riqueza e o poder estão concentrados nas mãos de poucos, ao passo que o crescimento e lucro são visados acima de tudo. Grandes marcas e varejistas produzem rápido demais e nos manipulam dentro de um ciclo tóxico de consumo excessivo. Enquanto isso, a maioria das pessoas que fazem nossas roupas não recebem o suficiente para atender às suas necessidades básicas e já sentem os impactos da crise climática — que a própria indústria da moda alimenta. O Brasil, fundado a partir de um sistema exploratório e colonial, carece de profunda conexão com a sua verdadeira cultura de moda, que reconheça e valorize os saberes de povos originários e saberes tradicionais.
Para Orsola de Castro, cofundadora e diretora criativa global do Fashion Revolution, “À medida que entramos no nosso 9º ano, vamos voltar para nosso tema central, expondo as profundas desigualdades e abusos sociais e ambientais nas cadeias produtivas da moda. Da distribuição desigual de lucros até os itens produzidos em excesso e descartados facilmente, passando pelos desequilíbrios de poder que são avessos à inclusão. Por outro lado, estaremos inspirando novos designers, pensadores e profissionais de todo o mundo que estão desafiando o sistema com soluções e modelos alternativos. A Semana Fashion Revolution é tudo isso, tanto uma análise profunda, como uma celebração da moda, global e localmente, onde você estiver.”
Durante a Semana Fashion Revolution, as marcas serão incentivadas a mudar a lógica do crescimento infinito, e os consumidores serão convidados a compreender o verdadeiro valor do que compram. No Brasil, as campanhas #ModaSemVeneno e #Canhamoérevolução promovem informações e conteúdos para que a produção de fibras seja repensada, considerando oportunidades que sejam de fato sustentáveisPara se envolver com a campanha, o Fashion Revolution disponibiliza ferramentas para as pessoas escreverem aos legisladores locais, pedirem maior transparência na cadeia produtiva da moda, apoiar pequenos negócios e criarem suas próprias histórias, se reconectando com as roupas que usam todos os dias.
A programação, disponível no site e nas redes sociais, está sendo construída colaborativamente pelos mais de 60 representantes locais e mais de 100 embaixadores (estudantes e docentes), além dos conteúdos disponibilizados pelos parceiros. ” A Semana é um convite para todos fazerem parte da revolução, usando este momento como um espaço de trocas, aprendizados e questionamentos, para que assim, seja impulsionada a tão urgente mudança que precisamos no nosso setor e na nossa sociedade”, diz Fernanda Simon, diretora da organização no Brasil.
3 PERGUNTAS A SEREM FEITAS DURANTE A SEMANA FASHION REVOLUTION
#QuemFezMinhasRoupas As pessoas que fazem as roupas merecem condições dignas de trabalho
#DoQueSãoFeitasMinhasRoupas Como seria o mundo se as marcas restaurassem os sistemas, em vez de esgotá-los?
#ACordequemfezminhasroupas Vamos exigir que as empresas tenham ações com foco na promoção de igualdade racial entre seus funcionários
O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de mais de mil trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.
A campanha #QuemFezMinhasRoupas surgiu para aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto no mundo, em todas as fases do processo de produção e consumo. Realizado inicialmente no dia 24 de abril, o Fashion Revolution Day ganhou força e tornou-se a Semana Fashion Revolution, que conta com atividades promovidas por núcleos voluntários, em mais de 100 países.
No Brasil, o movimento atua há 7 anos e hoje está estabelecido como Instituto Fashion Revolution Brasil. Durante a Semana Fashion Revolution, e ao longo do ano, realiza ações e projetos que promovem mudanças de mentalidade e comportamento em consumidores, empresas e profissionais da moda.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/3.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-18 13:34:422022-04-20 09:57:19Dinheiro, Moda e Poder: Conheça o tema da Semana Fashion Revolution 2022 e saiba como participar
“Marcas de luxo estão evoluindo, mais de 75% dos 50 principais players globais de luxo agora estão usando materiais ecológicos, enquanto 75% procuram reduzir embalagens, usar mais energia renovável e reduzir as emissões de carbono”, WGSN.
Nos últimos anos, os aspectos ambientais, sociais e de governança (ou “ESG”) dos negócios receberam cada vez mais atenção e as empresas foram pressionadas por medidas legais, regulatórias, de consumidores e funcionários a usar seus valores e cultura para impulsionar uma agenda ESG .
“Embora seja tentador ver essas três ideias separadas e buscar definições claras, a realidade é que os conceitos muitas vezes trabalham juntos, com as questões sociais no centro da agenda. Por exemplo, a saúde e a segurança são uma preocupação de governança, porque uma empresa é obrigada a cumprir certas obrigações? É uma questão ambiental porque um ambiente inseguro provavelmente se traduz diretamente em um histórico ruim de saúde e segurança? Ou é de fato uma questão social porque as empresas têm um papel na sociedade para garantir que funcionários, clientes e a sociedade em geral não sejam prejudicados por suas operações?”,Drapers.
As empresas promovem seu sucesso, mas, ao fazê-lo, devem considerar os interesses, pontos de vista e preocupações de todas as partes – funcionários, fornecedores, clientes, acionistas e a toda a comunidade.
O mundo da moda parece apresentar destaque em uma área de ESG: diversidade e inclusão.
“Por exemplo, a pesquisa FT Diversity Leaders, que avaliou as opiniões de mais de 100.000 funcionários em relação aos esforços de seus empregadores para promover vários aspectos da diversidade, incluindo gênero, abertura a todas as formas de orientação sexual, raça e etnia, deficiência e idade, descobriu que os dois principais empregadores de 850 avaliados foram Hermès e Giorgio Armani. As empresas voltadas para o consumidor superaram as empresas de serviços profissionais e do setor financeiro e, dos 100 principais empregadores, sete eram marcas de moda”, Drapers.
A indústria também se destacou por incentivar certos grupos a prosperarem, mas o sucesso das mulheres e da comunidade LGBT na moda pode disfarçar jornadas mais desafiadoras para grupos étnicos, trabalhadores mais velhos, trabalhadores com deficiência e pessoas de origem socialmente desfavorecida.
Sim, o mundo da moda está medindo, controlando e propondo mudanças; mas os desafios do ativismo dos funcionários, vozes das partes interessadas, cadeias de suprimentos complexas e opinião do consumidor exigem vigilância contínua e autorreflexão cada vez mais profunda. O pensamento criativo sobre como o setor pode continuar avançando será uma força motriz essencial para uma mudança social positiva.
Coletivix e Nordetesse, o Brasil desenvolve projetos baseados em ODS e consumo consciente
O Coletivx promove a filosofia da conscientização e responsabilidade social, ambiental e econômica na curadoria das marcas, pelo estudo das 17 ODS e o framework de produção e consumo conscientes. A Plataforma tem como carro chefe as marcas Laura Cangussu, PIU.BRAND, SÄL, Tropicalina. Leia mais…
Nordestesse é um “hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos.”
A plataforma colaborativa Nordestesse promove as tradições e identidade nordestina pela curadoria de produtos e experiências dos nove estados do Nordeste brasileiro. Fazem parte dessa curadoria marcas como Depredro, Catarina Mina, AM Brazil e SAU. Leia mais sobre a plataforma Nordestesse…
“Nossa rede de produção é feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando impacto social na região e humanização dos processos da cadeia produtiva”, Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.
A marca slow fashion Depedro representa o regionalismo e exalta as técnicas das comunidades locais: crochê, bordado e rendas tradicionais do sertão.
“Acreditamos numa moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade. Nas nossas diretrizes nós priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, Marcus Figueiredo.
Os grandes movimentos internacionais da indústria da moda
“Mudar a moda não é difícil. É tão simples quanto mudar a forma como compramos. Guardar roupas que já existem passando de pessoa para pessoa. Mantendo as histórias, a cultura, o valor, os designs, em movimento pelo maior tempo possível.” – Depop, moda para um futuro melhor.
O Depop, site popular para a venda de roupas de segunda mão e originais de designers emergentes, promove um canal global de conexão, na cultura, design e comunidades criativas em todo o mundo.
A plataforma, subsidiária integral da Etsy – mercado global de produtos exclusivos e criativos – apresenta três ações principais do seu plano intensivo de dois anos para um novo sistema de moda:
Clima neutro até o final de 2021.“Porque estamos numa emergência climática e queremos fazer a nossa parte.”
Um sistema que dê sempre preferência à moda circular ou feita de forma responsável para todas as colaborações da marca. “Queremos fazer das melhores opções de moda a primeira escolha para todos. E trabalhar com marcas com visões semelhantes nos ajudará a fazer isso mais rápido.”
Promover recursos educacionais e oportunidades de orientação para ajudar empreendedores, criativos ou pequenas empresas de grupos sub-representados a expandir seus negócios de forma sustentável. “Porque é hora de projetar um novo sistema de moda. E queremos que reflita o maior número possível de perspectivas.”
“A moda é uma linguagem global – não importa onde estejamos, nossas roupas sempre contam uma história sobre quem somos – e, assim como a linguagem, a moda está em constante mudança. É hora de tornar essa linguagem mais do que tem sido. Para deixar de lado o que não está funcionando e criar algo com mais vibração, mais oportunidades, mais esperança, mais cuidado – algo que reflita a maneira como queremos valorizar uns aos outros e nossa casa.”
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/CAPA-TEXTO-3.jpg12001714abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-18 13:23:412022-04-18 13:24:41Como a indústria da moda está medindo o ESG?
“Um pacto da conscientização sobre pautas sociais, ambientais e econômicas presentes, não apenas na moda, mas no planeta.”
O Coletivx promove a filosofia da conscientização e responsabilidade social, ambiental e econômica na curadoria das marcas, pelo estudo das 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e o framework de produção e consumo conscientes.
O “ECO = MMERCE” representa um catalisador de mudanças pela difusão do conhecimento e educação das questões macro e na curadoria de marcas e parceiros.
“Coletivx é mais do que um e-commerce, é um coletivo e uma comunidade consciente em busca de um futuro (e presente) melhor.”
Filosofias Coletivx
“No Coletivx acreditamos que é possível produzir e consumir de forma mais consciente. Trabalhamos com uma seleção de marcas que tenham em comum o desejo de diminuir o seu impacto e evoluir cada vez mais rumo a uma moda com mais responsabilidade social e ambiental.”
Moda Circular: utilização dos recursos finitos do planeta de uma forma mais sustentável e responsável. A circularidade propõe a reutilização de materiais para aumentar o ciclo de vida do produto e diminuir o seu impacto no meio ambiente.
3 possibilidades para as marcas se aproximarem de um modelo de produção mais circular:
Novos produtos a partir de materiais reciclados;
Upcycling: a técnica apresenta um novo propósito a materiais já existentes que seriam descartados;
Produtos de segunda mão (second-hand).
Eco-friendly: produtos com o objetivo de causar menor impacto na natureza e no mundo.
Baixo/Mínimo Desperdício: o conceito de zero ou mínimo desperdício na moda apresenta uma produção de pouco ou nenhum desperdício têxtil no ciclo produtivo. A técnica permite diferentes formas: criar um design que use 100% de determinado material ou utilizar essas sobras para fazer um outro produto, sempre com o objetivo principal de evitar o descarte e a produção de lixo.
Feito por mulheres: marcas que celebram e valorizam mulheres no mercado de trabalho. A moda como um caminho para o empoderamento feminino.
Artesanal: produtos artesanais e técnicas tradicionais, escolha cuidadosa dos materiais e uma forte conexão entre o criador e o produto final.
“O “feito à mão” não só traz uma conexão mais humana para a moda, mas também uma certa exclusividade para o consumidor, já que a produção dos artigos não é em massa.”
Responsabilidade Social: produtos e marcas que prezam pelo impacto social positivo na comunidade, valorizam seus colaboradores de forma igualitária e justa, além de respeitar a diversidade e praticar a inclusão em toda sua cadeia de produção.
Uso consciente de recursos naturais: por ser uma indústria que utiliza recursos naturais em grande escala, marcas que prezam pelo uso consciente de recursos em sua produção são de extrema importância. Isso compreende a forma que é feita a utilização da água, do solo e dos recursos florestais.
“Para caminharmos rumo a uma produção mais consciente, é interessante utilizar água de reuso ou pensar em formas de redução do uso da água e de energia, repensar a utilização de produtos químicos e claro, preservar as nossas florestas.”
Slow Fashion, atemporal e sob demanda: movimento na moda que valoriza os processos de produção do produto: quem o faz, a maneira como ele é feito, os materiais utilizados, aspectos culturais e o respeito ao tempo de confecção daquele produto. É sobre produzir de uma forma mais desacelerada, consciente e respeitosa com as pessoas e o planeta. Muitas marcas que adotam o movimento trabalham com uma produção sob demanda, evitando o desperdício e o excesso de estoque.
Produção ética e/ou local: a moda ética é aquela que tem como pilar principal a preocupação com as pessoas envolvidas na sua cadeia de produção – condições de trabalho dignas e justas, contribuir para a preservação de tradições culturais e priorizar uma produção local que valoriza a região e a sua comunidade.
Transparência e Comércio Justo: a transparência na moda é fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor. Negócios transparentes promovem escolhas mais conscientes.
“É através do conhecimento que conseguimos exigir mais da indústria e iniciar uma discussão aspirando uma moda cada vez mais sustentável.”
Análise da marca pelo framework e critérios – marcas devem preencher pelo menos 1 dos 20 critérios;
Reunião com a marca;
Envio de questionário para marca que permite questionar todo o processo produtivo e governança da marca, a fim de verificar sua eco responsabilidade.
“Queremos auxiliar as pessoas a tomarem decisões mais pensadas, e mostrar que é possível consumir de forma mais sustentável; O Coletivx nasce com o objetivo de fomentar o consumo consciente de moda e lifestyle. Queremos marcas que compartilhem conosco tais valores e que se importem com o futuro do nosso planeta, buscando minimizar seus impactos socioambientais e tentando ser suas melhores versões em toda sua cadeia produtiva.”
“Por vivência pessoal, sei o quão trabalhoso é encontrar marcas comprometidas com questões sociais e ambientais, sem deixar a curadoria de moda de lado. Por isso quis criar um único local em que as pessoas pudessem encontrar todas essas marcas e facilitar que consumam de uma forma mais consciente”, Sofia Oliveira, Coletivx.
Economia Circular
Vivemos uma transição, uma quebra de paradigmas onde a criatividade e a empatia são um imperativo.
Plataformas como a Coletivx abrem caminhos com novas maneiras de trabalhar e cuidar de seus colaboradores.
A abordagem circular estimula a inovação e dá significado aos negócios, dando impulso para o desenvolvimento de novos materiais e processos. Leia mais…
“As bolsas Nannacay são feitas à mão por um coletivo de artesãos e artesãs no Brasil, Peru e Equador, resultando em designs únicos.”
“Acredito que a sustentabilidade é importante para ter um futuro melhor para as próximas gerações.”
A plataforma Shopbop apresentou a associada Nannacay na edição “os agentes de mudança; em homenagem ao mês da Terra, estamos destacando as marcas que fazem a diferença para o nosso planeta”, e promoveu uma doação para a iniciativa de reflorestamento global da organização sem fins lucrativos One Tree Planted no mês da Terra.
“Acreditamos que a sustentabilidade é importante para ter um futuro melhor para as próximas gerações e que a indústria da moda deve implementar mais a produção ecológica, bem como promover a justiça social. Muitas vidas foram positivamente impactadas com nossos esforços, e juntos podemos construir um planeta melhor e ainda preservar as culturas”, Márcia Kemp, Nannacay.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/image-3-1.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-08 08:08:162022-04-08 08:16:24Nannacay pelo Shopbop
“Enquanto a moda fala muito mais sobre sustentabilidade, é mais difícil do que nunca distinguir entre as empresas que estão realmente fazendo a diferença e aquelas que fazem greenwashing”, Business of Fashion.
ESG – “environmental, social and governance” (“ambiental, social e governança”) – sigla do momento, repetida e citada nas mídias sociais e artigos e vídeos da mídia tradicional. O ESG expressa quanto e como um negócio apresenta formas de mitigar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais responsável e manter os melhores processos administrativos.
Os critérios ambientais, sociais e de governança são utilizados também por muitos investidores que priorizam critérios de sustentabilidade, ou seja, investidores que não analisam apenas índices financeiros.
Estamos falando aqui também sobre a responsabilidade da comunicação de uma marca, já que greenwashing pode não só induzir consumidores e investidores ao erro, mas também caracterizar publicidade enganosa e atuação fraudulenta.
O greenwashing prejudica muito a tomada de decisões e impede investimentos para projetos e empresas que efetivamente adotam medidas sustentáveis. Os relatórios de sustentabilidade ou relatórios ESG não podem ser vistos apenas como um documento de marketing ou RP, mas o cuidado com o posicionamento público das empresas, ou seja, o papel da comunicação, é fundamental.
A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido, importante mercado consumidor dos produtos brasileiros, disse ao The Guardian que se prepara para divulgar nomes de grandes empresas de moda que estão no mercado, “Os consumidores estão sendo levados a pagar mais caro por produtos de moda que fazem grandes alegações sobre suas credenciais ambientais, mas não têm evidências para comprová-las”.
Nessa mesma matéria de Helena Horton, a CMA relata que está investigando as alegações do setor de moda da Grã-Bretanha e em breve terá uma lista dos piores infratores.
Estima-se que os consumidores do Reino Unido gastem 54 bilhões de libras anualmente em roupas e calçados, e espera-se que isso continue crescendo nos próximos anos.
“Acreditamos que a crescente demanda dos consumidores por produtos verdes e sua disposição de pagar por esses produtos aumentou o incentivo para que as empresas sejam vistas como verdes, sejam elas verdes ou não”, Cecilia Parker Aranha, the CMA’s director of consumer protection.
Ao redor do mundo, os mercados estão definindo como as marcas devem redirecionar seus esforços, num grande esforço global pela mudança que a indústria precisa concretizar.
“Trabalhamos com a Copenhagen Fashion Week e a Creative Denmark para entender o que realmente significa ser uma marca responsável no clima atual e o que designers e consumidores podem fazer melhor para cuidar do planeta que chamamos de lar”, Stine Goya.
“É um desafio navegar por todas as informações disponíveis para os consumidores e fazer a escolha certa. A maioria das marcas que desejam fazer uma mudança tem um documento de política de responsabilidade anual, e nós também. É um documento que descreve nossos objetivos específicos e metas para o ano, além de lançar um Relatório de Responsabilidade, em que o progresso da empresa é medido em diferentes níveis”; “Nosso objetivo é ser o mais transparente possível para nossos consumidores. Não somos uma marca 100% responsável – e não é algo que afirmamos ou deveríamos ser. Somos francos em nossa abordagem do que pode ser gerenciado por nossa empresa dado o nosso tamanho e somos progressivos em nossos objetivos para o futuro. Mas estamos determinados a nos tornar pelo menos 90% sustentáveis até 2025 e estamos no caminho certo para fazê-lo”, Stine Goya, Harpers Bazaar.
https://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2022/04/CAPA-TEXTO-2.jpg7001000abehttps://fashionlabelbrasil.com/wp-content/uploads/2020/11/flb-logo.pngabe2022-04-06 10:15:382022-04-13 17:50:07Greenwashing e ESG
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