Aconteceu entre os dias 11 e 13 de fevereiro, em Nova York, mais uma edição da Coterie. Um grupo com 16 marcas brasileiras apresentou suas coleções para os compradores presentes na feira de vestuário norte-americana e realizou um total de mais de USD 700 mil em vendas no evento. As projeções para os próximos 12 meses bateram os USD 2 milhões.
As empresas contaram com o apoio dos Programas Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira) e Fashion Label Brasil – ambos realizados por meio de uma parceria da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e a ABEST (Associação Brasileira de Estilistas), respectivamente.
A Ampersand, Andreza Chagas, Cholet, Haes, Joulik, Juliana Sanmartin, Maria Pavan, PatBo, RAISSA e Skazi foram com o apoio do Texbrasil, enquanto Chor, Gissa Bicalho, Iorane, Lavish, Ryzi e SERPUI fazem parte do Fashion Label Brasil.
Uma das marcas expositoras, a gaúcha Maria Pavan, comemorou os negócios firmados durante a primeira edição da feira do ano, que aconteceu durante o inverno norte-americano. “Essa foi nossa primeira participação no evento na edição de inverno, e ficou bem acima da nossa meta”, conta Mariana Pavan, diretora comercial da empresa.
Mariana explica que a participação na Coterie é essencial para a estratégia de exportação da Maria Pavan. “Lá é onde atendemos os clientes dos EUA e onde abrimos novas portas, já que a feira é visitada por lojas do mundo inteiro. Hoje praticamente 70% das nossas exportações são para os EUA”, comenta a diretora.
Com 20 novos clientes conquistados no evento, Mariana explica que a coleção apresentada é a mesma do Brasil, com pequenos ajustes. “As peças são as mesmas, mudam apenas alguns detalhes. Entendemos que algumas coisas, como decotes e alguns comprimentos, têm que ser adaptados para atender o público americano”, conclui.
“Os números desta edição da Coterie mostram que as marcas brasileiras estão no radar dos compradores americanos. Hoje, o Brasil representa 0,02% das importações de vestuário no país, o que significa que temos muito espaço para crescer”, acredita Lilian Kaddissi, gerente executiva do Texbrasil.