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Joias Ana Khouri pela W Magazine edição janeiro

“Depois de passar um tempo em seu país de origem durante a pandemia, e se familiarizar com seus materiais naturais e únicos – pau-rosa, cristal e quartzo rosa – Ana Khouri  sentiu o impulso de incorporá-los  em suas peças.”

A W Magazine apresentou a associada Ana Khouri em “As melhores colaborações e lançamentos da moda primavera”, por Maxine Wally, Christina Holevas e Andrea Whittle.

“Este mês, Khouri lança uma continuação (embora ainda muito exclusiva) do projeto no The Row. As peças, que incluem os ear cuffs exclusivos, juntamente com anéis esculturais grossos e uma gargantilha delicadamente deslumbrante, são todas de edição limitada.”

“Eu nunca gostei muito da frase ‘arte para vestir’. Ela abrange todos os tipos de pecado, desde o superprojetado até o superfaturado. No entanto, uma designer com um olhar verdadeiramente artístico pode criar itens que elevam a estética do consumidor, mesclando organicamente os mundos da moda e da arte. Ana Khouri, se encaixa na última categoria. A joalheria favorita do mundo da moda (eu vejo seus brincos nas editoras mais legais e nas “It girls”), Khouri, que estudou escultura antes de trabalhar em joalheria, mora em Nova York, mas é brasileira .”

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Capacitação para o mercado internacional: formação de preços e competitividade

Um dos aspectos mais importantes para definir a competitividade de um produto no mercado global é a determinação do preço de exportação.

É fundamental no processo de precificação levar em conta os aspectos mercadológicos e tributário, os custos de produção e distribuição, e posicionar o produto para destacar o valor percebido.

O posicionamento de valor é uma base desse cálculo e a fixação do preço de exportação deve ser precedida de um estudo detalhado dos custos de produção e das condições de mercado, viabilizando assim contratos e construção de parcerias a longo prazo.

Valor Percebido

Quanto o mercado está disposto a pagar pelo seu produto ou serviço? Essa percepção de valor por parte do consumidor é um dos pontos que, muitas vezes, as empresas não levam em conta ao precificar para exportação.

A estratégia de precificação é fundamental e representa a compatibilidade entre a rentabilidade da empresa e o valor de mercado. O produto sempre deverá ter margem de contribuição positiva, em conformidade com as expectativas de rentabilidade fixadas pelo orçamento geral da empresa.

Uma boa estratégia de precificação de produtos e serviços considera e analisa profundamente os aspectos que devem contribuir no processo de definição de preços, como os tributários, financeiros, e mercadológicos, além de levar em conta a percepção de valor por parte do consumidor.

Posicionamento de valor

  • Entenda o seu valor para o cliente. Para saber quanto a sua empresa deve cobrar do cliente, não basta fazer um cálculo da margem de lucro a partir dos seus custos variáveis e fixos;
  • Descubra o que faz o seu produto ou serviço ser único;
  • Aumente o preço;
  • Saiba onde divulgar seu trabalho;
  • Foque na qualidade.

Melhore a capacidade de argumentação, negociação e competitividade para exportar mais

Fernando Santos Eduardo, sócio-consultor da Aquila International Business, apresentou no curso Precificação para Exportação, as ferramentas para atuar no mercado internacional e melhorar a argumentação nas negociações.

“A maior dificuldade que as empresas brasileiras têm hoje na precificação de seus produtos para exportação, de fato, é a falta de conhecimento de como formatar esses preços. Não basta somente usar o preço de atacado em real e dividir pela cotação do dólar do dia; esse não é o preço de exportação, e é um grande erro que algumas empresas cometem, perdendo inclusive competitividade internacional. Então a precificação passa, não somente pela questão tributária, fiscal e financeira, mas também por conhecimento de técnicas de negociação internacional, conhecimento da cultura dos países, percepção de estratégias de marketing internacional e, principalmente, conhecimento de mercado.”

Competitividade

5 dicas para a precificação:

  1. Reorganizar o preço de mercado interno revendo os custos de produção;
  2. Formar um preço competitivo e observar a concorrência internacional e a concorrência doméstica;
  3. Conhecer as isenções e os benefícios para exportação;
  4. Entender se o seu preço é compatível com o produto oferecido;
  5. Ter uma margem de negociação para os clientes internacionais.

“A precificação é muito importante no mercado internacional onde, de fato, é preciso que a empresa tenha uma noção de negociação internacional para poder precificar, porque diferentes mercados podem exigir diferentes aspectos relacionados à entrega do produto.

Alguns países preferem que a entrega seja feita no seu próprio país. Outros  já tem uma facilidade logística, já negociam com o Brasil, então, muitas vezes já podem buscar a mercadoria por aqui ou tem até um agente local”, Fernando Santos Eduardo.

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“Um guia de presentes sustentáveis para um natal verde”, Vogue Escandinávia.

A Vogue Scandinavia publicou a associada Vert na edição de dezembro 2021, “Um guia de presentes sustentáveis para um natal verde.”

“Além da moda, os sapatos da Vert têm tudo a ver com funcionalidade. Feito em materiais reciclados, o tecido técnico Alveomesh garante a respirabilidade, flexibilidade e leveza do sapato.”

#Vert #Veja #Sustentabilidade #Calçados #Sapatos #Vegano #Ecológico #Vogue #VogueScandinavia

Vert shoes pela Marie CLaire Holanda edição de dezembro 2021

A Marie Claire Holanda promoveu a associada Vert na edição de dezembro de 2021, “Natal 2021: as melhores dicas de presentes para os amantes de moda e beleza”.

“Os designs exclusivos, a pluralidade e as culturas variadas tornam as criações únicas. Conheça o melhor das tendências e inovações do país.”

Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ABEST (Associação Brasileira dos Estilistas), Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) promoveram o Brasil Fashion Now para posicionar as marcas de moda brasileira no mercado internacional.

“O BFN é um projeto muito democrático, uma excelente oportunidade para as marcas. Para aquelas que nunca tiveram nenhuma experiência com o mercado internacional, oferece um enorme aprendizado sobre o que significa dar o passo rumo à internacionalização, sob diversas perspectivas importantes – como, por exemplo, sazonalidade, construção de marca, coleção, composição de preço, vocabulário. Nem mesmo as participações em eventos físicos possibilitam esses entendimentos. Para as marcas que já possuem alguma distribuição, o projeto é a oportunidade de estar em um canal que atende todas as necessidades para continuidade e expansão dos seus negócios, de forma consistente, cortando etapas, reduzindo custos e melhorando processos. Com a continuidade do projeto, hoje em sua terceira edição, podemos ver a concretização desses relacionamentos que vêm sendo cultivados, impulsionando as marcas brasileiras ao redor do mundo”, Manoela Amaro, CEO e Co-Fundadora da BLANC.

Originalidade, Pluralidade, Culturas Variadas

O Brasil Fashion Now explora toda a originalidade, tendência e inovação da moda brasileira pela plataforma internacional B2B BLANC Fashion. E a segunda edição do evento (BFN2), março a setembro de 2021, apresentou as marcas brasileiras: Akra Collection, Andrea Bogosian, Andreza Chagas, Augusta, Catarina Mina, Haight, Inti Brand, Lily Franco, Maneca, Meerk, Osklen, Roberta Mattos, Room, Sy&Vie, Wee (Fashion Label Brasil); TIG e Belier Belier.

Plataforma BLANC

“BLANC é uma ferramenta de vendas poderosa usada por marcas proeminentes em todo o mundo. Apoia negócios online, ajudando-os a expandir suas vendas para mercados globais, oferecendo uma solução de gerenciamento de atacado. A BLANC propõe uma forma inovadora de moldar as empresas para o atacado digital.”

​​A plataforma oferece uma interface intuitiva para sustentar decisões estratégicas e promove criatividade, de forma estruturada e profissional, para varejistas ao redor do mundo.

Promoção Digital e Exposição para o Mercado Internacional

As marcas brasileiras promoveram resultados no valor total de USD 94.669,00; e USD 444.000,00 para a expectativa futura.

“O projeto tem como foco a divulgação digital das marcas brasileiras no mercado internacional, além de fortalecer sua atuação e vendas por meio de um alcance comercial customizado.”

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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3 marcas FLB participaram do SPFW 52ª edição

O São Paulo Fashion Week apresentou a 52ª edição no formato híbrido, 27 desfiles presenciais e 24 fashion films, nos dias 16 a 21 de novembro.

O evento no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no parque Ibirapuera, promoveu as marcas associadas ABEST: Ronaldo Fraga, Modem, Lilly Sarti, Misci, Neriage, Depedro; a marca Lenny Niemeyer apresentou Lenny Niemeyer 30 anos no Caminho Niemeyer, no Rio de Janeiro; e a associada Manolita desenvolveu 4 novos modelos para o desfile da marca Aluf.

Misci 

“TE VI NO FUXICO LANCHES. Lá dentro era outro mundo. Tinha gente de todo o país. Eram as mesmas formas, as mesmas cores. Tinha até gringo falando português e dançando forró depois de duas heinekens e meia.”

Misci apresentou a coleção inverno 22 FUXICO LANCHES no primeiro desfile físico da marca.

“Temos Maionese temperada

Um mergulho num contexto e cenário pictórico e que faz parte do dia a dia do brasileiro, as lanchonetes. 

Estes espaços altamente subjugados reúnem os mais diversos tipos – sejam famílias, vizinhos e amigos, aquele bêbado do bairro… a lista é grande. Tudo em um só espaço. Estes ambientes também dão lugar a uma atmosfera de sensualidade e romance que é embalada por músicas e perfumes das tantas pessoas que por ali passam. 

Cada uma com sua personalidade, cada qual com seu tempero.”

No site da Vogue

“Misci, uma das grandes revelações da moda nacional e destaque no SPFW.”

“Um refresco para a moda nacional, a Misci, comandada por Airon Martin, fez hoje seu primeiro desfile físico. Fã de carteirinha do Brasil e de todas as suas nuances culturais, ele apresentou jacquards com franjas de algodão, matelassês com o logo da grife em alto relevo, e uma alfaiataria cortada com a maior precisão e qualidade – tudo ao som de Calcinha Preta e Bonde do Forró; Inspirado nas lanchonetes do interior, como as de Sinop, cidade no Mato Grosso à beira da BR-163 onde nasceu, usou mais uma vez apenas tecidos nacionais.”

No site da Glamour

“Com Sasha Meneghel abrindo e fechando o desfile, a grife de Airon Martin levou o São Paulo Fashion Week para os botecos e lanchonetes ao apresentar uma coleção cheia de conjuntos e vestidos de alfaiataria recortada que variaram de comprimento entre o midi e peças (bem!) curtas. Vale destacar dois tecidos tipicamente brasileiros que brilharam na coleção: o patchwork e o fuxico.

“Se para muitas pessoas o mundo fashion se restringe a um lugar de refinamento distante da realidade cotidiana, para a Misci, uma lanchonete, ou talvez um botequim, é o espaço perfeito para dialogar com a moda. [..] Uma apresentação cativante, com direito a cadeiras de plástico, mesa de sinuca e um paredão de cervejas, todo em LED.”

No site do SPFW

“A Misci marca de design de Airon Martin, mergulha no universo de lanchonetes e bares do Brasil, e na sua atmosfera de sensualidade e romance, para lançar a coleção Fuxico Lanches. 

Apesar da temática, da trilha sonora com clássicos da música romântica popular, e do cenário com cadeiras de plástico empilhadas, as roupas exibem formas limpas, e detalhes geométricos, arquiteturais.”

Depedro 

O fashion film da estreia da marca Depedro no São Paulo Fashion Week representou a essência colorida e multicultural nordestina pelo tema INCELENÇA.

“Mistérios da vida e da morte, cantados por mulheres sertanejas, alinhados com o significado do sol, coragem e resistência.”


“Incelença é resultado de um trabalho que envolveu muitas mãos, olhares, presenças. A coleção nasceu com o propósito de multiplicar o exemplo e as histórias de mulheres que nos inspiram . Para dar vida ao projeto, convocamos um time de profissionais que mergulhou de cabeça e transformou a vida e morte em poesia.”

No site da Vogue

“Marcus cresceu vendo sua avó Francisca cultivar o algodão, tecer o fio e costurar e bordar peças de maneira artesanal em sua casa. Mais tarde, já adulto, percebeu que muitos desses trabalhos que ele havia acompanhado durante a infância estavam desaparecendo. “Quatro anos atrás, essas técnicas eram aplicadas apenas em produtos de cama, mesa e banho. Como o valor agregado era baixo, as artesãs pararam de executar e de passar esse conhecimento para as próximas gerações”.

Ele resolveu então criar algumas peças de roupa que incorporassem essas tradições. A demanda foi maior do que o esperado, e desde então, segue firme no propósito de capacitar costureiras e fazer uma marca de impacto social. Hoje a etiqueta emprega uma rede de 250 artesãs distribuídas por cinco cidades do sertão nordestino.”

No site do SPFW

“Às vésperas da participação na edição N52 do SPFW, Marcus Figueirêdo, diretor criativo da Depedro, disse numa entrevista que estava prestes a realizar seu maior sonho, ‘levar a arte e a moda do Seridó, do sertão e do Rio Grande do Norte para as passarelas do mundo’; ‘Incelença’, um filme que celebra a força das mulheres artesãs.

Peças do guarda-roupa masculino vêm banhadas em religiosidade, com estampas de ícones como Nossa Senhora Aparecida e o Coração de Jesus. O crochê e as rendas preciosas da região transformam básicos em artigos de luxo. Ao som de violino e rabeca, uma voz canta: “a mão que costura e cura, é a mão que traz o pão. Na outra, reza o terço, pedindo proteção.” 

Lenny Niemeyer

Lenny Niemeyer apresentou uma coleção que revisita toda sua produção criativa com um olhar futurista para comemorar os 30 anos da marca.

“Nosso processo criativo das estampas nasceu de um shooting experimental, onde modelos vestidas com looks de desfiles da minha trajetória de 30 anos dançavam e eram retratadas com recursos de luz, sombra e efeitos”, Lenny Niemeyer.

No site da Vogue

“Após cinco dias de desfiles em São Paulo, a edição N52 do SPFW se encerra no Rio neste domingo, com a celebração dos 30 anos de carreira de Lenny Niemeyer no Caminho Niemeyer, em Niterói. Em busca de olhar para sua história com refresco, seu processo criativo se deu por mergulhar em seus arquivos e primeiro produzir um shooting experimental com as peças favoritas.”

No site da Glamour

“Encerrando oficialmente o SPFWN52 estava Lenny Niemeyer, que celebrou seus 20 anos de grife em uma apresentação emocionante no Caminho Niemeyer, em Niterói. Ao lado do stylist Daniel Ueda, a etiqueta trouxe um beachwear com características clássicas da marca, que agora olha para a sua história em peças e estampas futuristas.”

No site do SPFW

Line-up SPFW N52:


16.11
15h P. Andrade – Pinacoteca

17.11
15h30 Projeto Cria Costura – Presencial
16h Marisa + Mama Di African Colab – Digital
16h30 Ronaldo Fraga – Digital
17h À La Garçonne – Digital
17h30 Torinno – Presencial
18h30 Anacê – Digital
19h Mnisis – Digital
19h30 SPFW N´GAME – Presencial
20h30 Aluf – Digital
21h Modem – Digital
21h05 Lilly Sarti – Presencial

18.11
15h Sankofa: Ateliê Mão de Mãe – Presencial
15h Sankofa: Meninos Rei – Presencial
16h Ronaldo Silvestre – Digital
16h30 João Pimenta – Presencial
17h15 Rocio Canvas – Digital
18h Weider Silveiro – Presencial
18h45 Von Trapp – Digital
19h15 Bold Strap – Digital
19h45 Walério Araujo – Presencial
20h30 ÀLG – Digital
21h Ellus – Digital

19.11
10h Ponto Firme – Escola Ateliê Estudio Ponto Firme
12h Fernanda Yamamoto – Centro Cultural São Paulo
15h Sankofa – Santa Resistência – Presencial
15h Sankofa – Naya Violeta – Presencial
16h ÃO – Digital
16h30 LED – Digital
17h Misci – Presencial
18h Gloria Coelho – Digital
18h30 Neriage – Presencial
19h15 Martins – Digital
19h45 Igor Dadona – Digital
20h15 Handred – Presencial
21h Irrita – Digital
21h30 Lino Villaventura – Presencial 

20.11
11h Esfér – The Force
12h Baska – Casa Panamericana
15h Sankofa: Az Marias – Presencial
15h Sankofa: Mile Lab – Presencial
15h Sankofa: Silvério – Presencial
16h Corcel – Digital
16h30 Fauve – Digital
17h Angela Brito – Presencial
18h Lucas Leão – Digital
18h30 Depedro – Digital
19h30 Apartamento 03 – Presencial
20h15 Bispo dos Anjos – Digital
21h Renata Buzzo – Digital
21h30 Isaac Silva – Presencial

21.11
16h Lenny Niemeyer

#SPFW #SãoPauloFashionWeek #N52 #SPFWN52 #Ronaldo Fraga #Modem #Lilly Sarti #Misci #Neriage #Depedro #Lenny Niemeyer #Manolita

A Amazônia e a Moda

Em prol da proteção da Amazônia, um dos patrimônios naturais mais valiosos e maior reserva natural do planeta, marcas brasileiras desenvolvem ações que empoderam comunidades ribeirinhas, e usam matérias-primas ecológicas para renovar a flora e a fauna locais. O Brasil tem moda sustentável e com identidade.

Sim, somos poluidores. O mercado da moda tem grandes desafios pela frente. Não à toa, diversos movimentos e iniciativas se espalham pelo mundo. Para muitas marcas ainda não é possível ser 100% sustentável. São muitos os fatores para que toda a cadeia se reorganize, mas é imprescindível conhecer as ferramentas e olhar para as transformações que estão em curso. 

O futuro da indústria depende de um olhar mais apurado para reavaliar os objetivos, adaptar a gestão e buscar estratégias para atender não somente as demandas dos clientes, mas também rever os processos de trabalho e a cadeia como um todo. 

Amazônia Made in Brasil 

Ser sustentável não é opcional. Agora os consumidores querem transparência e a pandemia acelerou as tendências que estavam em curso antes da crise. 

“Nós temos conhecimento sobre os problemas e desafios do bioma, mas muito mais sobre as ferramentas que precisamos para vencê-los e quais os resultados que devemos atingir. Nosso trabalho tem se pautado na proposição de uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável do bioma. O Dia da Amazônia é um dia de celebração” ressalta Maria Cecília Wey de Brito, secretária geral do WWF-Brasil

Dia 05 de setembro foi a data escolhida para promover a conscientização da população sobre a necessidade de preservar a maior floresta tropical do mundo. 

Osklen, Vert, e os processos sustentáveis na Amazônia

Osklen 

A Osklen, marca brasileira comprometida com a sustentabilidade, encontrou um uso consciente para a pele do peixe Pirarucu de fazendas sustentáveis do estado de Rondônia, na Amazônia, antes descartada e poluente.

“O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele é peça importante do ecossistema que habita, além de ser fonte de renda para as comunidades ribeirinhas que vivem da pesca não predatória.”

O processo protege a espécie, equilibra a fonte de alimentos e economia da região, e contribui para a preservação da Floresta Amazônica. 

“Se comparado com a criação de gado, esse sistema emite muito menos gás carbônico e ajuda no reflorestamento da região. Criadores de Pirarucu atingem uma produtividade 40% maior do que criadores de gado, usando o mesmo pedaço de terra.”

Ações simultâneas nos unem na busca de soluções 

Em setembro de 2021 acontece o Hub-E e a Pre-COP Conference, onde Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, apresenta workshops para inspirar, envolver e promover uma mudança de mentalidade sobre a sustentabilidade. 

O Hub-E representa os conceitos 6E’s do Instituto-E: terra, meio ambiente, energia, educação, capacitação e economia. Leia mais aqui.  

Vert 

A Vert, marca de calçados de design clean e urbano, apresenta fabricação e matérias-primas 100% brasileiras, sempre buscando um impacto positivo, social e ambiental.

Desde 2005, a marca utilizou cerca de 120 toneladas de algodão orgânico e 75 toneladas de borracha selvagem da Amazônia. Nesse período 160 pessoas encontraram uma oportunidade de emprego nas cooperativas e foram criados mais 30 empregos diretos ao redor do mundo.

“A VERT aposta no comércio justo como uma ferramenta essencial da economia verde.” 

Cada par de tênis vendido gera uma média de R$1,10 aos produtores de algodão do Semiárido Nordestino e R$1,00 aos seringueiros do Acre. Como incentivo, eles pagam mais R$2,50 por quilo de algodão que as associações usam para melhorar as condições de trabalho.

“Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, explica François-Ghislain Morillion, co-fundador da marca.

A Vert desenvolve a sola de borracha nativa da Amazônia, da cooperativa Chico Mendes, que em parceria com o WWF e o Governo do Acre é responsável pela geração de renda de 90 famílias de seringueiros que extraem a matéria-prima do coração da Floresta. 

O processo apresenta a tecnologia FDL (Folha Defumada Líquida), desenvolvida na Universidade de Brasília pelo professor Floriano Pastore, que transforma o látex em folhas de borracha semi-acabadas, sem nenhuma fase industrial intermediária, com maior valor de revenda.

“Para as solas dos nossos tênis, compramos a borracha diretamente de três associações de seringueiros na Amazônia, pagando um preço diferenciado pelo látex. Esse preço justo valoriza o trabalho do seringueiro, e assim ajuda na luta contra o desmatamento.”

Matérias-primas Veganas

A transparência é um compromisso da marca e é possível encontrar informações sobre toda sua cadeia de produção e gestão, inclusive as etapas em que eles ainda não conseguiram uma solução 100% sustentável na produção. 

“Nossa camurça sintética é feita no Brasil, em uma fábrica que monitora seu uso em água e produtos químicos. Apesar disso, a camurça sintética continua à base de petróleo e o nosso objetivo é encontrar alternativas 100% biológicas.”

No site da marca, eles explicam os materiais e ainda apresentam os obstáculos e dificuldades encontradas: “C.W.L é um material alternativo ao couro que usamos desde janeiro de 2019 no modelo Camp. É de origem biológica e composto de milho. Hoje, é difícil rastrear o setor produtivo do milho, onde a larga escala acaba dificultando a transparência da indústria de bio-plásticos. Procuramos soluções para acompanhar toda cadeia de resíduos da agricultura orgânica.”

É importante destacar também que a Vert Shoes (Veja Shoes fora do Brasil), é uma empresa em processo de certificação pelo BCorp. O Selo B é uma certificação que avalia o impacto global das empresas, “Uma comunidade global de líderes que usam os seus negócios para a construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta.” (Leia mais sobre o Selo B) Sim, somos poluidores. Mas a transformação está em curso, e a indústria da moda não vai ficar para trás. 

Olivia Palermo com joias Gissa Bicalho

A influenciadora e empreendedora de moda Olivia Palermo usou o colar em acrílico assinado pela designer brasileira Gissa Bicalho.

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Lady Gaga com joias Ana Khouri

A cantora e compositora americana Lady Gaga usou joias assinadas pela designer brasileira Ana Khouri.

Lady Gaga com joias Ana Khouri

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O SPFW N51 apresenta o Projeto Sankofa para apoiar empreendedores racializados

O SPFW N51 e o Instituto IN-MOD apresentaram o Projeto Sankofa, coautoria do movimento Pretos na Moda e da startup de inovação social VAMO (Vetro Afro Indígena na Moda), para apoiar empreendedores racializados. 

A iniciativa pretende promover a inclusão na moda brasileira e dar visibilidade, apoio e suporte aos empreendedores racializados.

No projeto Sankofa, oito marcas selecionadas participam de três edições do São Paulo Fashion Week, recebem uma mentoria e acompanhamento de advogados, publicitários, contadores e psicólogos, e o aconselhamento de uma “madrinha” – uma marca veterana consagrada do SPFW:

Ateliê Mão de Mãe (Gustavo Silvestre, Projeto Ponto Firme)
Az Marias (Isaac Silva)
Meninos Rei (João Pimenta)
Mile Lab (Juliana Jabour)
Naya Violeta (Apartamento 03)
Santa Resistência (Angela Brito)
Silvério (Vitorino Campos)
Ta Studios (Patricia Viera)

A estratégia de apoio da iniciativa é criada a partir das deficiências individuais e necessidades de cada etiqueta.

“É mais uma escola do que um palco para exposição”, explica Natasha Soares, cofundadora do Pretos na Moda, para a Vogue

“Na tradição africana dos povos acã, sankofa é um ideograma representado por um pássaro com a cabeça voltada para trás, ou por duas linhas curvas que formam um desenho de coração. Para o escritor, professor, e ativista de direitos humanos da população negra, Abdias do Nascimento, seu significado é: ‘retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro.’”

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