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“Com a aceleração do e-commerce, qual o futuro das lojas físicas?”, Think with Google.

Na matéria “As lojas físicas e a (re)conexão das pessoas e dos espaços”, falamos sobre o papel da loja física como peça fundamental para o aumento nas vendas online. A partir de estudos realizados por algumas marcas, ficou claro que estratégias omnichannel devem fazer parte do planejamento e que existe uma relação direta entre o aumento nas vendas online na mesma região da loja física.

“As lojas físicas não irão desaparecer, mas serão transformadas. E, nesse contexto, o futuro das lojas online está diretamente ligado ao omnicanal”; “Os varejistas omnichannel sairão na frente. Ser omnichannel não é mais um diferencial, é essencial”, Think with Google.

O segredo para o mercado é a visão omnichannel ou phygital, nova nomenclatura que tem sido usada para falar da integração das experiências físicas e online. O melhor canal trabalha as necessidades do consumidor.

Exposição e Experiência Isabela Capeto + Melissa

A Galeria Melissa, na rua Oscar Freire, São Paulo, ganhou uma instalação que explora a collab da marca com a estilista Isabela Capeto e sua filha, Chica Capeto.

“Para o lançamento da collab, inspirada nas PANCs, o Estúdio Xingú propõe uma instalação/jardim que transborda formas e volumes sinuosos, do átrio até o interior da Galeria. Flores e signos flutuam sobre o espaço expositivo, compondo uma atmosfera floral e luminosa. Um lounge verde compõe a instalação, criando uma área de experimentação dos produtos. O objetivo é trazer um respiro urbano, mostrando que a natureza e as cores sempre resistem, mesmo em cenários imprevisíveis”, plataforma Finíssimo.

A instalação apresenta elementos inspirados na coleção PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) e toda a flora brasileira.

“Especialistas e institutos de pesquisa apontam que a tendência para as lojas físicas é mudar o conceito e se tornarem um espaço de experiência, de showroom para atração de clientes. E, até mesmo antes da pandemia, a Melissa já investia para que seus pontos de venda sejam, antes de mais nada, um provedor de experiências omnichannel, conectados com os outros canais, como o digital também”, Finíssimo.

Inversão de caminhos: marcas nativas digitais investem no varejo físico

Tema recorrente nos dias atuais, a plataforma de conteúdo FFW pesquisou informações para entender o movimento do mercado e entrevistou marcas que recentemente apresentaram novos endereços.

Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que 75,2 mil lojas fecharam as portas em 2020 no Brasil.

Mesmo no cenário que tudo indica o futuro do varejo no e-commerce, o mercado de moda assiste a inversão de caminhos: marcas nativas digitais investiram na abertura de novas lojas físicas e flagships. 

Por que a decisão de investir em uma loja física hoje?

“Acho que a loja física nesse momento entrega uma experiência de imersão no universo da marca, complementar à experiência do online”,  Ana Luísa Fernandes, da Aluf.

“A idealização da nova loja representa o início de uma nova fase, na qual buscamos ampliar o contato do nosso público com o imaginário coletivo do nosso universo. É o início do caminhar vagaroso e esperançoso de volta aos espaços físicos. Depois de um período de introspecção, nascem novas relações com o entorno”, Marcella Franklin, da Haight.

“Apesar do comércio digital ter apresentado crescimento exponencial em praticamente todos os segmentos neste período, acreditamos que esta retomada do comércio agora é um momento oportuno para as marcas explorarem o que de fato são, com seus valores, seus propósitos, sua essência, através da experiência de compra, do atendimento personalizado, de um ambiente diferenciado, conectando com seus clientes em todos os sentidos. Nada mais adequado que uma loja física para conseguir essa dinâmica de experimentações e de engajamento”, Gustavo Belloc, da Deus Ex Machina.

Existe um novo papel das lojas físicas nesse momento?

Espaço físico: uma experiência do novo consumo.

“O espaço físico permite outras camadas de diálogo, aproximando a Haight de quem fala com a marca enquanto entendemos juntas a nova dinâmica de reabertura do mundo”, Marcella Franklin, da Haight.

“Não é uma loja, é uma experiência”, Airon Martin, da Misci.

“Mais do que nunca falamos sobre lojas experiência, para muito além de somente mais um ponto de venda”, Ana Luísa Fernandes, da Aluf.

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