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“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.

As novas tendências de comportamento e consumo no universo da moda

No período pandêmico, o novo comportamento de consumo promoveu oportunidades de negócio para as empresas de moda, além do surgimento de tendências de consumo.

Dados e Insights

A tecnologia, cada vez mais essencial no relacionamento com o consumidor, apresentou uma aceleração na pandemia, e uma pesquisa do Think with Google revelou alguns insights: 88% dos shoppers conectados pesquisam online antes de efetivar uma compra; 3 em cada 4 consumidores no Brasil compram produtos de moda e beleza em plataformas online.

“Inovações tecnológicas são poderosas aliadas para atrair os clientes. Maquiagem digital e realidade aumentada para moda, por exemplo, são tendências.”

Tecnologia do consumidor

“Inovar com o propósito de criar produtos e experiências tecnológicas significativas”, WGSN.

A previsão de tendências da tecnologia de consumo permite a criação de produtos destaque para melhorar a vida dos futuros consumidores, com previsões de estilo de vida e direcionamento no design de produtos.

Precificando moda com ciência

A aplicação de abordagens estatísticas para definir preços na moda pode gerar melhorias substanciais nas vendas e nas margens dos produtos.

O preço é uma das áreas mais desafiadoras para os varejistas de vestuário de moda pela alta complexidade de SKU (​​Stock Keeping Unit / Unidade de Manutenção de Estoque), comparabilidade limitada de itens e fluxo frequente de novas coleções.

Os comerciantes preferem confiar no senso intuitivo do valor que o consumidor estaria disposto a pagar, benchmarking competitivo e contribuição de margem. Essa dependência de preços subjetivos prevalece no mercado, mesmo na era do big data e da transparência de preços online.

Modelo Heurístico

“Recomendamos um modelo que permita que os comerciantes aprimorem seu julgamento de negócios e intuição com a ciência”, McKinsey & Company.

O modelo “heurístico” utiliza métricas internas e externas que incorporam fatores relevantes. A iniciativa aplica uma análise estatística para filtrar esses fatores e adequar as métricas à estratégia de negócios de cada varejista.

Fatores para a precificação: a economia interna influencia a meta de margem de produto do varejista; a dinâmica competitiva pode levar o preço a um nível mais alto; por outro lado, as considerações de posicionamento podem empurrar o preço um pouco para baixo.

O modelo apresenta dois indicadores problemáticos na precificação de vestuário: a elasticidade, relativamente comum em setores de consumo que dependem de pontos de dados estáveis.

“Medir o nível apropriado de elasticidade é fundamental, porque essa avaliação é usada para orientar os ajustes gerais de preços, projetar um novo volume unitário e quantificar a receita líquida e o impacto no lucro”, McKinsey & Company.

E outro indicador inovador: o valor percebido dos atributos individuais do produto.

“Decompondo todos os atributos possíveis e entendendo seu valor percebido, o preço pode ser adaptado adequadamente. Embora cada um dos indicadores possa ser usado individualmente para definir um preço para um estilo, acreditamos que os varejistas devem usar uma combinação de indicadores relevantes, atribuindo um peso a cada um, para chegar a uma recomendação de preço. Dependendo dos objetivos do varejista, essa recomendação pode maximizar a lucratividade do produto ou a participação de mercado”, McKinsey & Company.

Recursos analíticos mais fortes e repensar como coletar e estruturar os dados relevantes para cada indicador, são ferramentas essenciais para implementar essa abordagem. E a compreensão dos negócios e objetivos estratégicos de preços do varejista determinam o peso de cada indicador do processo.

“Embora essa abordagem se baseie na ‘ciência’ de ferramentas analíticas externas, ela permanece enraizada na ‘arte’ da experiência e do conhecimento do comerciante. Por se basear em decisões estratégicas de ponderação de indicadores, é um modelo flexível que pode ser facilmente atualizado para acompanhar as mudanças nas estratégias de negócios. Enquanto a moda mudar com as estações, sempre haverá um elemento de imprevisibilidade nos preços das roupas. Os varejistas têm muito a ganhar aproveitando a riqueza de conhecimento que têm à sua disposição e aplicando essas inovações às suas estratégias de preços de vestuário”, McKinsey & Company.

Leia mais sobre precificação e competitividade…

O que faz seu produto único?

Foco na qualidade e na transparência

As associadas Flávia Aranha e Movin apresentam certificação pelo Sistema B Brasil, o propósito de impacto da marca no centro do seu modelo de negócio; e os lucros e o crescimento promovem uma força para o bem: triplo impacto positivo para seus funcionários, comunidades e meio ambiente.

“Sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo”, Sistema B Brasil.

“Somos a primeira empresa de moda brasileira a receber o certificado de empresa b, o b corp certification, que reconhece e valida novos modelos organizacionais que encorajam o uso do poder dos negócios para resolver problemas sociais e ambientais, sempre em sintonia com o conceito da economia solidária”, Movin.

As empresas Selo B equilibram propósito e lucro pelas áreas: Governança, Trabalhadores, Clientes, Comunidade e Meio Ambiente.

“Desde 2016 somos uma empresa certificada pelo Sistema B, uma iniciativa atuante em mais de 50 países que consolida a transparência nos processos de produção e as preocupações com os impactos socioambientais, equiparando-os ao lucro nas prioridades da gestão de uma empresa”, Flávia Aranha.

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Matéria-prima e mão de obra

“Mais de três em cada cinco consumidores disseram que o impacto ambiental é um fator importante na tomada de decisões de compra”, McKinsey.

O consumo e futuro conscientes expressam a responsabilidade social do consumidor. E ampliar os modelos de negócios circulares, estratégias para reduzir o desperdício e o uso mais eficiente dos recursos, promovem o impacto ambiental positivo na indústria da moda. “Quanto menos impacto no planeta, mais benefícios serão gerados para os negócios, as pessoas e o ambiente.” Leia mais sobre a importância dos insumos na economia circular…

As associadas Vert e Osklen encontraram o reuso de forma consciente para os seus insumos. A iniciativa reavalia os processos de trabalho e toda a cadeia, para olhar as transformações e demandas de consumo atuais.

“Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, Vert.

“O Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele é peça importante do ecossistema que habita, além de ser fonte de renda para as comunidades ribeirinhas que vivem da pesca não predatória; O processo protege a espécie, equilibra a fonte de alimentos e economia da região, e contribui para a preservação da Floresta Amazônica”, Osklen.

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Capacitação

A marca cearense Catarina Mina expressa transparência, consciência e colaboração.

“Uma moda transparente, focada em quem produz; a ideia de uma moda diferente sempre nos seduziu. Uma moda que pergunta muito mais do que responde.”

A associada apresenta o projeto Olê Rendeiras, parceria Catarina Mina e QAIR Brasil, para capacitar e valorizar seus colaboradores, as artesãs rendeiras do Ceará.

“Acreditamos numa moda diferente, uma moda focada em quem produz, e que concentra seus esforços em questionar, repensar, refletir e tomar decisões levando em consideração um coletivo. Uma moda que se sustenta em um futuro de colaboração.”

Design e Significado

Silvia Furmanovich, ourivesaria e marchetaria

A alquimista criativa Silvia Furmanovich retrata a riqueza e diversidade das culturas nas suas criações. Artesanato, natureza, culturas antigas e materiais incomuns.

“Sempre colaborei com artistas e artesãos para criar algo novo. Neste mundo tecnológico, tudo está sendo feito por máquinas e todos nós devemos lutar para manter vivo o artesanato tradicional”, Silvia Furmanovich.

A arte e design atemporal da associada apresenta uma alquimia única, objetos garimpados, técnicas e materiais tradicionais, naturais e preciosos.

Sy&Vie, olhar colorido e alma brasileira

“​​Para nós, cada bag é uma escultura. Lapidamos, esculpimos e modelamos à mão cada uma delas. Pensamos nos detalhes mais sutis. Idealizamos cada desenho, cada sensação. E criamos pequenas obras de arte com grandes histórias.”

O processo criativo da marca transcende os detalhes e incorpora técnicas tradicionais de marchetaria, entalhe e assemblage.

“Meu objetivo sempre foi juntar minhas duas grandes inspirações: a natureza e os métodos artesanais milenares de produção”, Sylvie Quartara.

A artista procura novos materiais e expressa a sustentabilidade no uso de madeira certificada, couro certificado e sustentável, rastreabilidade no processo produtivo, e a técnica de impressão 3D sustentável no PETG reciclável para a zero perda de material.

“Artesanalmente produzidas. Artisticamente pensadas.”

Paola Vilas, estética inovadora e escultura

A associada Paola Vilas representa referências modernistas e formas femininas na criação de esculturas vestíveis.

“Escolhi a joalheria como uma forma de expressar minha visão a respeito de questões contemporâneas como o feminismo, mas sempre sob uma perspectiva estética provocativa e escultural”, Paola Vilas.

E no ano passado, Paola Vilas promoveu o desdobramento do universo conceitual e da linguagem visual da marca na nova linha Home: “peças esculturais, que celebram o feminino e agem como portais para um mundo onde não há limites entre a imaginação e a matéria.”

“Dando vida ao mobiliário, subvertendo a forma com que percebemos nosso entorno. Nos tirar da monotonia da experiência diária, subvertendo a forma com que percebemos o nosso entorno e nos transportando para um universo onde tudo é possível.”

Mariah Rovery, vitrificação e reuso de metais

Mariah Rovery, pioneira na vitrificação de flores e frutas, promove a mistura de pedras brutas e clássicos da joalheria no ouro 100% reutilizado.

“Temos muita preocupação com o meio ambiente e temos consciência dos efeitos da nossa presença na natureza. Para diminuir este impacto, tomamos a iniciativa da troca de metais contando com a ajuda de nossos clientes e admiradores.”

Criatividade, Auto Expressão, Cores, Diversão.

A marca ​​apresenta a Flex, para expressar personalidade, ideias e essência pelos acessórios maleáveis, 100% recicláveis, artesanais, nacionais e carbono friendly.

“Objetos de expressão autoral.”

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“Marcas de luxo estão evoluindo, mais de 75% dos 50 principais players globais de luxo agora estão usando materiais ecológicos, enquanto 75% procuram reduzir embalagens, usar mais energia renovável e reduzir as emissões de carbono”, WGSN.

Nos últimos anos, os aspectos ambientais, sociais e de governança (ou “ESG”) dos negócios receberam cada vez mais atenção e as empresas foram pressionadas por medidas legais, regulatórias, de consumidores e funcionários a usar seus valores e cultura para impulsionar uma agenda ESG .

Leia mais sobre ​​Greenwashing e ESG…

“Embora seja tentador ver essas três ideias separadas e buscar definições claras, a realidade é que os conceitos muitas vezes trabalham juntos, com as questões sociais no centro da agenda. Por exemplo, a saúde e a segurança são uma preocupação de governança, porque uma empresa é obrigada a cumprir certas obrigações? É uma questão ambiental porque um ambiente inseguro provavelmente se traduz diretamente em um histórico ruim de saúde e segurança? Ou é de fato uma questão social porque as empresas têm um papel na sociedade para garantir que funcionários, clientes e a sociedade em geral não sejam prejudicados por suas operações?”, Drapers.

As empresas promovem seu sucesso, mas, ao fazê-lo, devem considerar os interesses, pontos de vista e preocupações de todas as partes – funcionários, fornecedores, clientes, acionistas e a toda a comunidade.

O mundo da moda parece apresentar destaque em uma área de ESG: diversidade e inclusão.

“Por exemplo, a pesquisa FT Diversity Leaders, que avaliou as opiniões de mais de 100.000 funcionários em relação aos esforços de seus empregadores para promover vários aspectos da diversidade, incluindo gênero, abertura a todas as formas de orientação sexual, raça e etnia, deficiência e idade, descobriu que os dois principais empregadores de 850 avaliados foram Hermès e Giorgio Armani. As empresas voltadas para o consumidor superaram as empresas de serviços profissionais e do setor financeiro e, dos 100 principais empregadores, sete eram marcas de moda”, Drapers.

A indústria também se destacou por incentivar certos grupos a prosperarem, mas o sucesso das mulheres e da comunidade LGBT na moda pode disfarçar jornadas mais desafiadoras para grupos étnicos, trabalhadores mais velhos, trabalhadores com deficiência e pessoas de origem socialmente desfavorecida.

Sim, o mundo da moda está medindo, controlando e propondo mudanças; mas os desafios do ativismo dos funcionários, vozes das partes interessadas, cadeias de suprimentos complexas e opinião do consumidor exigem vigilância contínua e autorreflexão cada vez mais profunda. O pensamento criativo sobre como o setor pode continuar avançando será uma força motriz essencial para uma mudança social positiva.

Coletivix e Nordetesse, o Brasil desenvolve projetos baseados em ODS e consumo consciente

O Coletivx promove a filosofia da conscientização e responsabilidade social, ambiental e econômica na curadoria das marcas, pelo estudo das 17 ODS e o framework de produção e consumo conscientes. A Plataforma tem como carro chefe as marcas Laura Cangussu, PIU.BRAND, SÄL, Tropicalina. Leia mais…

Nordestesse é um “hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos.”

A plataforma colaborativa Nordestesse promove as tradições e identidade nordestina pela curadoria de produtos e experiências dos nove estados do Nordeste brasileiro. Fazem parte dessa curadoria marcas como Depredro, Catarina Mina, AM Brazil e SAU. Leia mais sobre a plataforma Nordestesse…

“Nossa rede de produção é feita por costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão, gerando impacto social na região e humanização dos processos da cadeia produtiva”, Marcus Figueiredo, diretor criativo e CEO da marca.

A marca slow fashion Depedro representa o regionalismo e exalta as técnicas das comunidades locais: crochê, bordado e rendas tradicionais do sertão.

“Acreditamos numa moda que olhe para as pessoas e suas necessidades considerando que elas têm impacto na sociedade.  Nas nossas diretrizes nós priorizamos a humanização dos processos e esperamos que essas práticas reverberem no mundo transformando realidades”, Marcus Figueiredo.

Os grandes movimentos internacionais da indústria da moda

“Mudar a moda não é difícil. É tão simples quanto mudar a forma como compramos. Guardar roupas que já existem passando de pessoa para pessoa. Mantendo as histórias, a cultura, o valor, os designs, em movimento pelo maior tempo possível.” – Depop, moda para um futuro melhor.

O Depop, site popular para a venda de roupas de segunda mão e originais de designers emergentes, promove um canal global de conexão, na cultura, design e comunidades criativas em todo o mundo.

A plataforma, subsidiária integral da Etsy – mercado global de produtos exclusivos e criativos – apresenta três ações principais do seu plano intensivo de dois anos para um novo sistema de moda:

  • Clima neutro até o final de 2021.“Porque estamos numa emergência climática e queremos fazer a nossa parte.”
  • Um sistema que dê sempre preferência à moda circular ou feita de forma responsável para todas as colaborações da marca. “Queremos fazer das melhores opções de moda a primeira escolha para todos. E trabalhar com marcas com visões semelhantes nos ajudará a fazer isso mais rápido.”

  • Promover recursos educacionais e oportunidades de orientação para ajudar empreendedores, criativos ou pequenas empresas de grupos sub-representados a expandir seus negócios de forma sustentável. “Porque é hora de projetar um novo sistema de moda. E queremos que reflita o maior número possível de perspectivas.”

“A moda é uma linguagem global – não importa onde estejamos, nossas roupas sempre contam uma história sobre quem somos – e, assim como a linguagem, a moda está em constante mudança. É hora de tornar essa linguagem mais do que tem sido. Para deixar de lado o que não está funcionando e criar algo com mais vibração, mais oportunidades, mais esperança, mais cuidado – algo que reflita a maneira como queremos valorizar uns aos outros e nossa casa.”

#sustentabilidade #greenwashing #ESG #depop #depedro #nordestesse #coletivx

“Enquanto a moda fala muito mais sobre sustentabilidade, é mais difícil do que nunca distinguir entre as empresas que estão realmente fazendo a diferença e aquelas que fazem greenwashing”, Business of Fashion.

ESG – “environmental, social and governance” (“ambiental, social e governança”) – sigla do momento, repetida e citada nas mídias sociais e artigos e vídeos da mídia tradicional. O ESG expressa quanto e como um negócio apresenta formas de mitigar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais responsável e manter os melhores processos administrativos.

Os critérios ambientais, sociais e de governança são utilizados também por muitos investidores que priorizam critérios de sustentabilidade, ou seja, investidores que não analisam apenas índices financeiros.

Estamos falando aqui também sobre a responsabilidade da comunicação de uma marca, já que greenwashing pode não só induzir consumidores e investidores ao erro, mas também caracterizar publicidade enganosa e atuação fraudulenta.

O greenwashing prejudica muito a tomada de decisões e impede investimentos para projetos e empresas que efetivamente adotam medidas sustentáveis. Os relatórios de sustentabilidade ou relatórios ESG não podem ser vistos apenas como um documento de marketing ou RP, mas o cuidado com o posicionamento público das empresas, ou seja, o  papel da comunicação, é fundamental.

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido, importante mercado consumidor dos produtos brasileiros, disse ao The Guardian que se prepara para divulgar nomes de grandes empresas de moda que estão no mercado, “Os consumidores estão sendo levados a pagar mais caro por produtos de moda que fazem grandes alegações sobre suas credenciais ambientais, mas não têm evidências para comprová-las”.

Nessa mesma matéria de Helena Horton, a CMA relata que está investigando as alegações do setor de moda da Grã-Bretanha e em breve terá uma lista dos piores infratores.

Estima-se que os consumidores do Reino Unido gastem 54 bilhões de libras anualmente em roupas e calçados, e espera-se que isso continue crescendo nos próximos anos.

“Acreditamos que a crescente demanda dos consumidores por produtos verdes e sua disposição de pagar por esses produtos aumentou o incentivo para que as empresas sejam vistas como verdes, sejam elas verdes ou não”, Cecilia Parker Aranha, the CMA’s director of consumer protection.

https://www.theguardian.com/fashion/2022/mar/11/greenwashing-uk-fashion-firms-to-be-named-and-shamed-by-watchdog

As políticas de ESG têm acelerado as mudanças na postura e nas estratégias de governança, posicionamento, branding e relações públicas. Leia mais sobre como a sustentabilidade tem acelerado as mudanças na postura e nas estratégias de RP…

O que procurar em marcas de moda sustentável

Ao redor do mundo, os mercados estão definindo como as marcas devem redirecionar seus esforços, num grande esforço global pela mudança que a indústria precisa concretizar.

“Trabalhamos com a Copenhagen Fashion Week e a Creative Denmark para entender o que realmente significa ser uma marca responsável no clima atual e o que designers e consumidores podem fazer melhor para cuidar do planeta que chamamos de lar”, Stine Goya.

“É um desafio navegar por todas as informações disponíveis para os consumidores e fazer a escolha certa. A maioria das marcas que desejam fazer uma mudança tem um documento de política de responsabilidade anual, e nós também. É um documento que descreve nossos objetivos específicos e metas para o ano, além de lançar um Relatório de Responsabilidade, em que o progresso da empresa é medido em diferentes níveis”; “Nosso objetivo é ser o mais transparente possível para nossos consumidores. Não somos uma marca 100% responsável – e não é algo que afirmamos ou deveríamos ser. Somos francos em nossa abordagem do que pode ser gerenciado por nossa empresa dado o nosso tamanho e somos progressivos em nossos objetivos para o futuro. Mas estamos determinados a nos tornar pelo menos 90% sustentáveis até 2025 e estamos no caminho certo para fazê-lo”, Stine Goya, Harpers Bazaar.

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Capacitação para o mercado internacional: formação de preços e competitividade

Um dos aspectos mais importantes para definir a competitividade de um produto no mercado global é a determinação do preço de exportação.

É fundamental no processo de precificação levar em conta os aspectos mercadológicos e tributário, os custos de produção e distribuição, e posicionar o produto para destacar o valor percebido.

O posicionamento de valor é uma base desse cálculo e a fixação do preço de exportação deve ser precedida de um estudo detalhado dos custos de produção e das condições de mercado, viabilizando assim contratos e construção de parcerias a longo prazo.

Valor Percebido

Quanto o mercado está disposto a pagar pelo seu produto ou serviço? Essa percepção de valor por parte do consumidor é um dos pontos que, muitas vezes, as empresas não levam em conta ao precificar para exportação.

A estratégia de precificação é fundamental e representa a compatibilidade entre a rentabilidade da empresa e o valor de mercado. O produto sempre deverá ter margem de contribuição positiva, em conformidade com as expectativas de rentabilidade fixadas pelo orçamento geral da empresa.

Uma boa estratégia de precificação de produtos e serviços considera e analisa profundamente os aspectos que devem contribuir no processo de definição de preços, como os tributários, financeiros, e mercadológicos, além de levar em conta a percepção de valor por parte do consumidor.

Posicionamento de valor

  • Entenda o seu valor para o cliente. Para saber quanto a sua empresa deve cobrar do cliente, não basta fazer um cálculo da margem de lucro a partir dos seus custos variáveis e fixos;
  • Descubra o que faz o seu produto ou serviço ser único;
  • Aumente o preço;
  • Saiba onde divulgar seu trabalho;
  • Foque na qualidade.

Melhore a capacidade de argumentação, negociação e competitividade para exportar mais

Fernando Santos Eduardo, sócio-consultor da Aquila International Business, apresentou no curso Precificação para Exportação, as ferramentas para atuar no mercado internacional e melhorar a argumentação nas negociações.

“A maior dificuldade que as empresas brasileiras têm hoje na precificação de seus produtos para exportação, de fato, é a falta de conhecimento de como formatar esses preços. Não basta somente usar o preço de atacado em real e dividir pela cotação do dólar do dia; esse não é o preço de exportação, e é um grande erro que algumas empresas cometem, perdendo inclusive competitividade internacional. Então a precificação passa, não somente pela questão tributária, fiscal e financeira, mas também por conhecimento de técnicas de negociação internacional, conhecimento da cultura dos países, percepção de estratégias de marketing internacional e, principalmente, conhecimento de mercado.”

Competitividade

5 dicas para a precificação:

  1. Reorganizar o preço de mercado interno revendo os custos de produção;
  2. Formar um preço competitivo e observar a concorrência internacional e a concorrência doméstica;
  3. Conhecer as isenções e os benefícios para exportação;
  4. Entender se o seu preço é compatível com o produto oferecido;
  5. Ter uma margem de negociação para os clientes internacionais.

“A precificação é muito importante no mercado internacional onde, de fato, é preciso que a empresa tenha uma noção de negociação internacional para poder precificar, porque diferentes mercados podem exigir diferentes aspectos relacionados à entrega do produto.

Alguns países preferem que a entrega seja feita no seu próprio país. Outros  já tem uma facilidade logística, já negociam com o Brasil, então, muitas vezes já podem buscar a mercadoria por aqui ou tem até um agente local”, Fernando Santos Eduardo.

#Precificação #Exportação #Capacitação #Posicionamento #Negociação #Competitividade

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