Sabendo que os sapatos são responsáveis por um quinto dos impactos ambientais gerados pela indústria de vestuário, a designer Paula Ferber decidiu introduzir a matéria-prima EVA green em sua linha de produção de sapatos, bolsas e objetos para o lar.

A EVA Green é uma resina vegetal produzida a partir da cana-de-açúcar, conhecida mundialmente como polietileno verde. Com características como flexibilidade, leveza e resistência, o EVA Green contribui para a redução dos gases causadores do efeito estufa ao capturar e fixar CO² durante seu processo produtivo. Os produtos são identificados pela já conhecida tag com o desenho de um abacaxi, desta vez, na cor verde.

“Minha marca fará 20 anos e, ao refletir sobre como eu gostaria de comemorar esta data, resolvi estudar de que forma diminuir os impactos da nossa empresa no planeta, começando com mudanças de processos e matérias-primas. Com o objetivo de fazer moda e design brasileiros da forma mais autêntica, respeitosa e funcional possíveis para nossa realidade de País e de mundo. Um marco inicial de uma evolução de impacto positivo na marca, para que nossas escolhas sejam cada vez mais sustentáveis”, afirma Paula.

A empresa estabeleceu em 2019 uma parceria com a Materia LAB, empresa de consultoria em sustentabilidade, para analisar os impactos dos processos de produção. Trabalhando em conjunto com toda a equipe da marca, a Materia Lab coletou dados em nível de origem, ciclo de vida e rastreabilidade dos materiais e fornecedores, processos de criação e desenvolvimento até o produto acabado, seus pontos de venda e distribuição em todo o País.

Nessa segunda-feira, dia 29, Alberto Hiar, presidente da ABEST, se encontrou com o presidente do Senado Davi Alcolumbre na residência oficial do Senado, em Brasília.

Na ocasião, o presidente da associação apresentou a ABEST e suas ações em prol da indústria de moda autoral. Durante a reunião, Davi Alcolumbre disse que vai conversar com o Ministro da Economia Paulo Guedes sobre uma possível medida que atenda às necessidades do setor de moda, como a criação de uma linha crédito especial.

“Estou muito satisfeito em saber que o presidente do Senado é sensível às demandas do setor de moda e vê as necessidades do estilista/marca brasileiro, principalmente nesse momento de crise”, conta Alberto Hiar.

De 30 de setembro a 6 de outubro, a marca brasileira Wai Wai vai participar do showroom Valery Demure, em Paris. Na ocasião, a marca vai mostrar as novidades da coleção Summer 21.

Essa ação tem apoio do Fashion Label Brasil – Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, criado pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Em comemoração aos 75 anos de relações diplomáticas entre a Austrália e o Brasil, o Conselho Empresarial Austrália-Brasil (AUBRBC) realiza mais um evento online gratuito B.Talks no dia 1º de julho, às 19h30 (horário de Brasília). 

O próximo B.Talks discutirá “A indústria têxtil e a moda”, com os seguintes especialistas: Caterina Graziosi – Brilliant Minds Consulting,  Laurent Kabbabe, ex-CFO da Louis Vuitton na América Latina,  Rafael Cervone, presidente emérito da ABIT, Renata Facchini, CEO da Liquido Active, Flavia Egypto – especialista em promoção comercial da Apex-Brasil e Lourenço Bartholomei – Vice-Presidente da ABEST, com moderação de Thais Oso – Diretora do Conselho da AUBRBC. 

O evento é organizado em colaboração com o Consulado Geral do Brasil em Sydney, a Embaixada do Brasil em Camberra e outros vários parceiros e acontece toda primeira quinta-feira do mês.

B.Talks é uma série de eventos criados pelo Conselho Empresarial da Austrália / Brasil, onde os participantes têm a oportunidade de ouvir e interagir num talk inteligente e bem informado com especialistas e autoridades nas áreas relevantes do comércio internacional.

As edições anteriores apresentaram especialistas em Inovação, Marketing Digital, Finanças, Mídias Sociais, Agronegócio e Oportunidades Bilaterais após o Covid-19.

O evento é patrocinado pelo Consulado Geral do Brasil em Sydney. Apoiado pela Austrade, Apex-Brasil, Abest, Abit, Embaixada do Brasil em Canberra, IBREI e LATAM Airlines.

Clique aqui para fazer sua inscrição.

Marcia Kemp, fundadora da marca carioca Nannacay, participa de painel digital no FASHINNOVATION NYC, que acontece no próximo dia 5, ao lado de líderes internacionais das indústrias da moda e tecnologia, bem como personalidades de várias instituições.⠀

A conversa será sobre sustentabilidade, “o futuro da moda”, solidariedade e esperança – com forte ênfase no “Dia Mundial do Meio Ambiente” e “Dia Mundial dos Oceanos”.⠀

Diante da crise mundial causada pelo COVID-19, a Associação Brasileira de Estilistas preparou uma proposta de protocolo para orientação e adaptação das marcas de moda no período de retomada das atividades e circulação social. O protocolo foi enviado à Prefeitura de São Paulo que irá analisar a proposta juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Secretaria da Saúde.

A Prefeitura de São Paulo quer construir a retomada da economia juntamente com as entidades setoriais para que a reabertura ocorra da maneira mais segura, evitando o contágio pelo coronavírus de funcionários e clientes.

Confira abaixo o protocolo:

INTERAÇÃO COM O CONSUMIDOR 

Limpeza 

• Disponibilizar álcool gel na entrada e no interior das lojas. 

• Limpar e desinfetar objetos de uso regular e superfícies. As máquinas de cartão devem ser higienizadas na frente do cliente antes de sua utilização e envelopadas em plástico. 

• Disponibilizar soluções para a limpeza dos sapatos na entrada da loja. 

• Retirar serviços e amenidades que retardem a saída do cliente da loja. 

• É importante que o protocolo de higiene adotado seja comunicado claramente, trazendo o máximo de segurança ao cliente. 

• Considerar manter os provadores fechados, ou assegurar o distanciamento entre as cabines com higienização regular dos provadores e produtos. 

• Considerar algumas soluções possíveis para os produtos a serem provados que incluem o armazenamento dos produtos, a utilização de produtos tecnológicos que matam o vírus ou uso de steamers em alta temperatura. 

• Recomendamos investir em displays de vidro ou acrílico, que destaquem o produto e facilitem a sua higienização, além de recursos visuais como vídeo ou imagens que mostrem o seu uso. Caso haja experimentação, tudo o que o cliente for tocar deverá ser higienizado.

Comunicação 

• Comunicar de forma clara, através de recursos audiovisuais, nos espaços físicos e até nas mídias sociais, os protocolos de higiene adotados pela marca, bem as orientações um atendimento seguro nas lojas. 

Distanciamento 

• Limitar o número de consumidores dentro da loja, assegurando de que fiquem em uma distância mínima de 1,5m entre outros clientes e/ou colaboradores. 

• Sempre que possível, promover o autosserviço. Horários de funcionamento 

• Operar em horário reduzido, conforme orientação das autoridades, além de estudar a possibilidade de um período para atendimentos agendados.

Horários de funcionamento 

• Operar em horário reduzido, conforme orientação das autoridades, além de estudar a possibilidade de um período para atendimentos agendados. Uso das máscaras 

• Uso de máscara obrigatório para clientes e colaboradores. 

• As máscaras de tecido deverão ser de dupla camada e deverão ser trocadas a cada 2 horas ou sempre que estiver úmida. Após utilização deverá ser armazenada em saco plástico vedado para retorno ao domicílio para lavagem posterior e passar com ferro quente em alta temperatura. • as máscaras descartáveis devem ser confeccionadas em TNT e podem ser descartadas em lixo comum. 

• Todas as máscaras devem ser retiradas pela lateral, sem contato com a parte da frente.

COLABORADORES 

• Fazê-los se sentirem seguros com uma comunicação clara e fornecimento de equipamentos de higiene e segurança (álcool gel, máscaras e/ou luvas) 

• Afastar colaboradores em grupo de risco e reduzir a quantidade de colaboradores na loja, adotando escalas. 

• Evitar o compartilhamento dos itens pessoais, como computador, telefone fixo e celular. Caso haja a necessidade de compartilhar, higienizar antes e depois do compartilhamento com Álcool em Gel ou Álcool 70%. 

• Realizar checagem de temperatura e de bem-estar na chegada e saída do trabalho. Caso o trabalhador apresente sintomas 

• Comunicar imediatamente o seu gestor para imediato afastamento do convívio coletivo. Seu retorno só deve acontecer após autorização médica. 

• Recomenda-se o afastamento por 14 dias de toda equipe que tenha tido contato direto com o colaborador.

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