A iniciativa elegeu 8 marcas racializadas para o calendário oficial do São Paulo Fashion Week

O Sankofa, é uma coautoria do movimento Pretos na Moda e da startup de inovação social VAMO (Vetro Afro Indígena na Moda), que apoia empreendedores racializados na moda brasileira.

Idealizadores

Pretos na Moda é uma plataforma de comunicação que promove pautas e discussões sobre consciência racial e inclusão de profissionais racializados do mercado de moda brasileiro.

VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda) é uma startup de inovação social de profissionais inter-raciais que desenvolve um processo reparatório na moda nacional para pretos e indígenas.

O projeto

A iniciativa pretende promover a inclusão na moda brasileira e dar visibilidade, apoio e suporte aos empreendedores racializados em três edições do SPFW.

O projeto Sankofa apresentou 8 marcas emergentes fora do circuito de passarela atual no São Paulo Fashion Week N51.

As marcas recebem acompanhamento para ingressar de forma estruturada no mercado e no line up oficial do evento. O processo apresenta apoio profissional de uma equipe (psicólogos, advogados, contadores) e de 8 marcas madrinhas – empresas de destaque no line up do São Paulo Fashion Week.

8 novas marcas selecionadas e suas respectivas madrinhas

Ateliê Mão de Mãe (Gustavo Silvestre, Projeto Ponto Firme)
Az Marias (Isaac Silva)
Meninos Rei (João Pimenta)
Mile Lab (Juliana Jabour)
Naya Violeta (Apartamento 03)
Santa Resistência (Angela Brito)
Silvério (Vitorino Campos)
Ta Studios (Patricia Viera)

Na primeira edição (junho 2021), as marcas apresentaram um fashion film e um ensaio fotográfico do processo de criação, de forma totalmente digital na plataforma do SPFW e canais digitais do evento.

“É mais uma escola do que um palco para exposição”, afirma Natasha Soares, cofundadora do coletivo Pretos na Moda, para a Vogue Brasil.

Parceiro Sankofa

“Como aproximar o Brasil do design, da inovação, da tecnologia, com o Brasil da vocação, do talento, da diversidade? Os esforços do IN-MOD são voltados a provocar essa discussão e a desenvolver ações que proponham caminhos como resposta”, afirma Graça Cabral, membro do Conselho do IN-MOD.

O IN-MOD, Instituto Nacional de Moda e Design, criado em 2004, é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão e visão trabalhar, nos mercados interno e externo, pelo reconhecimento e visibilidade da moda e do design brasileiros como segmentos de valor agregado.

Diversidade na moda: vozes da indústria pelo mundo

“As passarelas do nosso País precisam ser um reflexo do que se vê em nossas calçadas. É muito importante que cores, corpos e etnias diferentes sejam vistas em um espaço que discute a beleza e a elegância”, Emicida.

A McKinsey & Company apresentou histórias de estudantes de moda, designers emergentes e líderes da indústria sobre suas experiências na moda dos EUA – e suas ideias para a criação de locais de trabalho mais inclusivos – para o relatório State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion, de fevereiro de 2021 da PVH Corp. e do Council of Fashion Designers of America (CFDA). E pesquisou mais de 1.000 funcionários em 41 empresas, conduziu 20 entrevistas com partes interessadas e três grupos de foco com alunos e designers emergentes.

A empresa também entrevistou duas das principais partes interessadas do relatório: CaSandra Diggs, presidente do CFDA, e Lance LaVergne, diretor de diversidade da PVH. Eles compartilharam suas percepções sobre áreas de oportunidade – incluindo conscientização, acesso e pertencimento – e ações que organizações e indivíduos podem realizar para criar uma indústria da moda mais diversificada.

“A moda é uma indústria vibrante e estimulante que emprega mais de um milhão de pessoas nos Estados Unidos e atrai muitos designers e profissionais aspirantes. Mas certos grupos de indivíduos talentosos – em particular, negros – lutam para entrar no setor, e aqueles que conseguem entrar nem sempre se sentem bem-vindos. Uma sub-representação substancial de diversos talentos começa em escolas de moda e estágios e continua em todos os níveis até os mais altos escalões de influência e liderança”, McKinsey & Company.

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A feira de moda Riviera Paris promoveu as marcas Lenny Niemeyer, Rio de Sol e Serpentina nos dias 3 a 6 de setembro

Riviera, feira de moda praia e moda resort, apresentou, nos dias 3 a 6 de setembro, no Porte de Versailles, as novas coleções de marcas de moda, acessórios, beleza e lifestyle para compradores de todo o mundo.

O evento presencial, na cidade de Paris, recebeu as marcas dos projetos de internacionalização Fashion Label Brasil, da Abest, e Texbrasil, da ABIT, em parceria com a Apex-Brasil: Lenny Niemeyer (Abest), Rio de Sol e Serpentina (Abit).

“Estou muito satisfeita para uma feira pós começo de pandemia”, Simone Nunes, Serpentina.

Moda, Beleza, Lifestyle, Negócios, Network, Tendências

As marcas brasileiras promoveram negócios no valor total de USD 335.000,00 entre as vendas no evento, e a expectativa para os próximos 12 meses é USD 355.000,00.

“Tivemos uma boa locação. Não foi tão bom como 2019, mas está voltando, a próxima edição deveria voltar a ter os mesmos números”, Guatteri Gian Marco, Rio de Sol.

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a ABIT

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), fundada em 1957*, é uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País. Ela representa a força produtiva de 25,5 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,5 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de R$185,7 bilhões. *dados de 2019.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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“Fashinnovation ultrapassa fronteiras e amplia tópicos, incluindo objetivos de desenvolvimento sustentável, impacto social, diversidade e inclusão, empreendedorismo, conectividade e novas tecnologias, todos vistos através das lentes da inovação.”

A jornalista e head de conteúdo da plataforma Fashinnovation, Júlia Vilaça, apresenta o artigo “Mercado de segunda mão: futuro da indústria da moda ou tendência passageira?”

Mercado de segunda mão: futuro da indústria da moda ou tendência passageira?

O mercado de segunda mão tem crescido de forma evidente nos últimos anos. A prática de comprar peças já usadas tem se mostrado uma tendência não somente no Brasil, mas no mundo.

Entretanto, será que isso é uma tendência que veio para ficar ou será que em breve vamos ver, novamente, o esvaziamento das lojas de peças de segunda mão?

Para entender melhor esse fenômeno e sua crescente, é importante analisar os dados tangíveis e como o mercado vem se comportando frente a essa nova realidade.

Peças de Segunda Mão: o aquecimento de uma economia circular

De forma simplificada, a prática de vender e comprar peças que uma pessoa não mais utiliza e possibilitar com que outras ressignifiquem aqueles ítens contribui para o fomento de uma economia circular na sociedade.

Este conceito surgiu em 1989 em um artigo dos economistas e ambientalistas britânicos David W. Pearce e R. Kerry Turner. Na época, eles discutiram como a economia tradicional não levava a reciclagem em conta. Sendo assim, o meio ambiente acabava ficando em segundo plano sendo tratado exclusivamente como fonte de matérias primas e, posteriormente, como um simples reservatório de resíduos, ou seja, de depósito de lixo.

Portanto, em oposição à economia tradicional e linear, cujo lema era “extrair, produzir e descartar”, surgiu o conceito de economia circular, inspirado na lógica cíclica da natureza.

Por mais que o conceito de economia circular seja relativamente novo, o resale, ou em bom português, a venda de peças de segunda mão, não é uma prática nova. Muito pelo contrário. Esse tipo de atividade existe desde antes mesmo da invenção da moeda.

Nos famosos escambos, as pessoas trocavam produtos alimentícios e de necessidade básica entre si. Entretanto, as trocas não se limitavam por aí. Desfazer de uma peça ou material que não era mais necessário também era algo comum e bastante praticado. Afinal, por que manter uma peça parada se ela pode estar sendo utilizada nas mãos de outra pessoa? E, mais ainda, por que não ganhar um dinheiro com uma peça que está parada no armário?

O Forte Retorno do Mercado de Segunda Mão

A prática que já foi muito forte nos anos 1980 e 1990 voltou com tudo.

Em outubro do ano passado, a Vogue Brasil publicou uma notícia discutindo o aumento nas vendas das peças de segunda mão durante a pandemia. Segundo a reportagem, por mais que a economia circular já fosse uma realidade em ascensão antes de 2020, o período pandêmico fez com que essa prática se consolidasse. Hoje, quase um ano após a publicação da matéria, as estimativas têm se mostrado vigorosas.

Como afirma Jordana Guimarães, co-fundadora da Fashinnovation – plataforma global de moda e inovação –, “o resale é com certeza uma tendência que está aqui não só pra ficar, mas também que vai continuar a crescer. Isso é um jeito de ser mais sustentável sem ter que tocar em muitos aspectos da cadeia de produção”.

De acordo com o 2021 Resale Report, da ThredUp, há a estimativa de que o mercado alcance a marca dos US $64 bilhões nos próximos cinco anos – um crescimento de 500%.

A Geração Z é o grupo que mais vem praticando a compra e venda de produtos de segunda mão. E, se nos próximos anos cada vez mais jovens vão alcançar liberdade econômica e poder de aquisição, essa tendência se mostra realmente promissora.

A aliança entre Resale e Sustentabilidade

A compra e venda de peças de segunda mão se dá por uma série de motivos. A paixão por peças vintage e os preços mais baratos com certeza são fortes atrativos. Entretanto, há um ponto de suma importância e que precisa ser mencionado: a sustentabilidade por trás da prática.

A indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo. Ela é responsável por 8% da emissão de gás carbônico na atmosfera, ficando atrás apenas do setor petrolífero. O poliéster, uma das fibras mais utilizadas no mercado, é responsável pela emissão anual de 32 das 57 milhões de toneladas globais. E os dados não param por aí.

A quantidade de descarte gerado pelo setor é assustadora. O lixo têxtil contribui fortemente para a poluição dos rios, mares e pela superlotação dos aterros sanitários – que, por sua vez, acaba incinerando grande parte do material descartado, gerando, assim, mais poluição.

Na compra de uma peça de segunda mão há, na verdade, a ressignificação de peças e a possibilidade de circulação de produtos que, agora, podem ser mais aproveitados. Ou seja, nessa relação, não há a criação de novos produtos, ou seja, diminuição da emissão de gás carbônico e, obviamente, da criação de resíduos. Afinal, isso evita com que essas peças sejam descartadas.

É claro que a questão do resale é muito mais complexa. Precisa-se de peças de qualidade para fazer com que a compra e venda sejam viabilizadas. Entretanto, a preocupação com a eco-responsabilidade atua também nessa área uma vez que uma parte cada vez maior dos consumidores estão se mostrando comprometidos com a qualidade das peças e transparência das marcas.

A Tecnologia no Mercado de Segunda Mão

A variedade de aplicativos e sites que vendem peças de segunda mão hoje é vasta. É possível encontrar roupas, mas também acessórios e até peças decorativas em lojas digitais que reúnem diversas marcas em um único lugar. Em outras palavras, estamos falando de um marketplace de resale.

Entretanto, estão enganados aqueles que pensam que o mercado de segunda mão é movimentado exclusivamente pelos brechós. Hoje, existem muitas plataformas e ferramentas que permitem com que as próprias marcas revendam suas peças.

De grifes de luxo à etiquetas com preços mais acessíveis, aos poucos, os consumidores estão encontrando no próprio site dessas marcas um setor de peças já utilizadas. Aqueles que querem desapegar de um produto, podem entregá-lo à marca e ganhar desconto na próxima compra. Enquanto que os fiéis compradores de resale têm a possibilidade de adquirir os itens diretamente no site da marca.

Seja indo em um dos icônicos brechós paulistas ou fazendo compras em sites e aplicativos, o mercado de segunda mão tem se mostrado vigoroso e com cada vez mais adeptos. A junção da conscientização dos consumidores com a necessidade de mudança nas formas de produção e consumo atuais são grandes aliadas no fomento do resale. Portanto, seja na compra de uma Louis Vuitton dos anos 2000 ou de uma calça jeans vintage encontrada por R$ 25, esse mercado tem unido práticas eco-conscientes com preços mais acessíveis e provado que sua ascensão e sucesso vieram com força para ficar.

Por Júlia Vilaça, Jornalista e Head de Conteúdo da Fashinnovation

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Desde antes da pandemia, estudos de tendência e futurismo apontam para uma mudança de paradigma, e o futuro da moda não fica fora disso.

A maneira como vivemos e consumimos está em cheque: conhecer e entender processos de trabalho sustentáveis amplia nosso olhar criativo e mostra que é possível transformar por meio de ações concretas, utilizando ferramentas e processos de desenvolvimento de produtos e serviços que respeitem o meio ambiente.

Uma pesquisa da McKinsey & Company reafirma que marcas sustentáveis e os modelos de negócios circulares são o futuro da moda.

“A indústria da moda emite aproximadamente a mesma quantidade de gases de efeito estufa por ano que todas as economias da França, Alemanha e Reino Unido juntas. Em 2030, precisará cortar suas emissões pela metade – ou então ultrapassará o caminho de 1,5 grau para mitigar as mudanças climáticas, estabelecido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e ratificado no acordo de Paris de 2015”, McKinsey & Company.

“A cadeia de valor da moda linear tradicional transita para um sistema circular”, Business of Fashion.

Vivemos uma transição, uma mudança e quebra de paradigmas. E agora? A pandemia potencializou ainda mais o que já estava em curso e criou novas demandas para os negócios de moda.

Criatividade e empatia são um imperativo, e as marcas brasileiras têm buscado novas maneiras de trabalhar e cuidar de seus colaboradores. A abordagem circular estimula a inovação e dá significado aos negócios, dando impulso para o desenvolvimento de novos materiais e processos.

O artigo “Uma indústria da moda mais circular exigirá um esforço coletivo”, publicado no The State of Fashion 2021, relatório da indústria de moda global, e co-publicado pelo BoF e McKinsey & Company, apresentou o comprometimento do consumidor e a circularidade como as chaves para um futuro mais sustentável.

“Marcas de luxo estão evoluindo, mais de 75% dos 50 principais players globais de luxo agora estão usando materiais ecológicos, enquanto 75% procuram reduzir embalagens, usar mais energia renovável e reduzir as emissões de carbono”, WGSN.

O que o consumidor quer?

O consumo e futuro conscientes expressam a responsabilidade social do consumidor. “Mais de três em cada cinco consumidores disseram que o impacto ambiental é um fator importante na tomada de decisões de compra”, McKinsey.

E uma maneira promissora para a moda reduzir seu impacto ambiental é ampliar os modelos de negócios circulares, estratégias para reduzir o desperdício e o uso mais eficiente dos recursos. “Quando se trata de proteger o meio ambiente, a indústria da moda sabe que ‘menos é mais’”, quanto menos impacto no planeta, mais benefícios serão gerados para os negócios, as pessoas e o ambiente.

“Apesar dos esforços de alguns participantes, até 12 por cento das fibras ainda são descartadas no chão de fábrica, 25 por cento das roupas permanecem não vendidas e menos de 1 por cento dos produtos são reciclados em novas roupas. Dadas essas métricas, a ação é um imperativo e uma inevitabilidade. Na verdade, a circularidade pode se tornar o maior disruptivo para a indústria da moda na próxima década”, BoF.

A prioridade deve ser definir estratégias circulares, enfrentar os desafios de escalabilidade e tomar medidas para dimensionar soluções.

O desafio do dimensionamento da circularidade é o efeito multiplicador de valor no sistema circular radicalmente diferente do sistema linear. “Em essência, uma única peça de roupa pode criar valor repetidamente – por meio da venda e revenda, aluguel repetido ou sendo vendida, reparada, devolvida, reformada ou reciclada e revendida novamente para reiniciar o ciclo”, afirma a plataforma Business of Fashion.

O dimensionamento da circularidade promove estratégias lideradas por um elenco diversificado de atores e baseadas em três capacidades fundamentais: abraçar o design sustentável- a circularidade começa na prancheta, tecidos e materiais que os designers usam em suas criações, “projetar para o desperdício zero requer inovação de materiais e produtos”; logística reversa crescente – para otimizar a retenção de valor; e apoiar a adoção do cliente – “para consumidores mais jovens nascidos na economia compartilhada, a adoção da circularidade é um passo natural. No entanto, os consumidores mais velhos podem exigir educação e incentivo.”

Em entrevista ao jornal O GLOBO, Oskar Metsavaht, o multiartista, diretor criativo da Osklen, do estúdio OM.art e fundador do Instituto-E (que desenvolve e implementa projetos socioambientais há mais de 20 anos) analisa:

“O que falta é a compreensão do conceito de Desenvolvimento Sustentável Social e Ambiental. A gente esquece que a relação do ser humano com a natureza foi o que levou à evolução civilizatória, com suas conquistas e consequências. Podemos utilizar os recursos naturais para o desenvolvimento econômico, desde que deixemos tudo igual ou melhor do que encontramos para futuras gerações. Minha dica é pensar ASAP, As Sustainable As Possible e As Soon As Possible (em português, ‘o mais sustentável possível’ e ‘o quanto antes’). Ser 100% sustentável de uma hora para a outra não é viável”, Oskar Metsavaht.

Fica claro que a circularidade não é o tipo de revolução que pode ser liderada por alguns, enquanto outros esperam para ver. O esforço deve ser coletivo e colaborativo. E que venham as mudanças.

Ana Khouri e o Projeto Ovo

“‘A mudança não virá se esperarmos por outra pessoa ou em outro momento. Somos aqueles que esperávamos. Somos a mudança que precisamos buscar.’ Esta citação é de Barack Obama. Nós, do Projeto Ovo, adoramos esta citação, pois acreditamos ser da maior urgência nos tornarmos os criadores de nossas vidas e de uma nova realidade, ao invés de sermos vítimas dela.”

Em 2014, a associada Ana Khouri promoveu o Projeto Ovo, uma iniciativa sem fins lucrativos para arrecadar fundos para 80 ONGs brasileiras.

“O projeto OVO faz duas coisas ao mesmo tempo: dá uma nova vida às roupas e ajuda pessoas menos favorecidas por meio da doação de 100% do valor da venda.”

O projeto vende roupas e acessórios de segunda mão na plataforma online, e reverte 100% do valor para causas sociais e ambientais no Brasil.

“O ovo tem significado de renascimento e uma nova vida. Portanto, o nome do projeto. Olhamos para o todo como parte de nós mesmos. E assim, somos um.”

#economiacircular #projetoovo #anakhouri #modacircular #sistemacircular #circularidade

“O projeto tem como foco a divulgação digital das marcas brasileiras no mercado internacional, além de fortalecer sua atuação e vendas por meio de um alcance comercial customizado.”

A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ABEST (Associação Brasileira dos Estilistas) e Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) promoveram o Brasil Fashion Now para posicionar as marcas de moda brasileira no mercado internacional.

Originalidade, Designs exclusivos, Pluralidade, Culturas variadas

A plataforma internacional B2B BLANC Fashion apresenta uma landing page exclusiva do projeto, com mais de 16 mil compradores internacionais de 90 países cadastrados.

“Nos processos de internacionalização de marcas, um dos pontos essenciais é a continuidade. O terceiro ciclo do Brasil Fashion Now é uma conquista, o avanço é gradual e acontece a cada edição. Um comprador internacional adquire uma marca pela primeira vez para testar não somente o produto em seu mercado, mas também a credibilidade e capacidade de entrega das marcas. E ao longo das coleções é possível ver a construção dessas relações e concretização de parcerias”, Aurea Yamashita, gerente executiva do Fashion Label Brasil.

O Brasil Fashion Now explora o melhor do estilo, tendência e inovação da moda brasileira. E sua terceira edição (BFN3), outubro 2021 – março 2022, reúne 21 marcas brasileiras e 80 das principais marcas internacionais.

“O Brasil Fashion Now, além de estar na vanguarda das tendências digitais de promoção internacional, também apresenta a compradores europeus e norte-americanos a moda brasileira em toda a sua pluralidade e diversidade: de vestuário dos mais diversos segmentos, a acessórios e calçados, de empresas dos mais diversos portes. Certamente é uma oportunidade única para as marcas brasileiras obterem ganhos comerciais e de imagem internacional, além dos inúmeros aprendizados advindos pela experiência de estarem presentes em uma plataforma digital internacional”, Mariele Christ, gestora de projetos da Apex-Brasil.

Marcas participantes do BFN3

Belier Belier; Andreza Chagas, Akra, Augusta, Bia Moraes, Catarina Mina, DePedro, Inti Brand, La Sirène, KStockler, Lily Franco, Maneca, Osklen, Ostra Brasil, Room, Sy&Vie, Yukio, Meerk (Fashion Label Brasil); Matuschka Mia, Opananken, Tnin Shoes (Brazilian Footwear).

“O melhor das tendências e inovações do país. Conheça toda a originalidade da moda brasileira.”

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a Abicalçados

Fundada em 1983, a Abicalçados representa a indústria nacional de calçados. Com associados que respondem por mais de 70% do total produzido no País, a entidade conta com projetos que visam o desenvolvimento e a promoção comercial e de imagem das indústrias calçadistas. Além disso, possui forte atuação na representação institucional, sendo a porta-voz oficial da atividade em âmbito nacional e internacional.

Sobre o Brazilian Footwear

Brazilian Footwear é um programa de incentivo às exportações desenvolvido pela Abicalçados em parceria com a Apex-Brasil. Este programa tem por objetivo aumentar as exportações de marcas brasileiras de calçados através de ações de desenvolvimento, promoção comercial e de imagem voltadas ao mercado internacional. Conheça: www.abicalcados.com.br/brazilianfootwear.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.

#brasilfashionnow #BFN #BFN3 #moda #fashion 

“Moda como um instrumento de transformação social, proporcionando, às mulheres em privação de liberdade, a oportunidade de ressignificar a própria trajetória e resgatar sua autoestima.”

A marca de moda e negócio social Libertees desenvolvida no Sistema Prisional de Minas Gerais, apresentou a nova coleção no Brasil Eco Fashion Week em Milão, em setembro de 2021. 

A Libertees proporciona oficinas de capacitação e unidade de trabalho remunerado para mulheres privadas de liberdade no Sistema Prisional de Minas Gerais.

Impacto Libertees

  • 100% de mão-de-obra feminina e carcerária
  • 8 mulheres empregadas hoje na confecção dentro da unidade prisional
  • 1 funcionária ativa na área administrativa da Libertees que já concluiu sua pena
  • 4 mulheres encaminhadas para trabalho em fábricas após ganharem liberdade

Parte das vendas das roupas estampadas será reinvestida em compra de material e oficina de artes da penitenciária

As estampas exclusivas retratam os desenhos e pinturas de mulheres do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto. “A Libertees traz o conceito de moda com impacto social, revelando o poder das mulheres e, ao mesmo tempo, o potencial de transformar vidas.”

E os materiais do processo expressam a responsabilidade ambiental da marca: tecidos ecológicos, algodão orgânico, garrafa pet e malhas biodegradáveis.

“Apostamos na mão de obra cem por cento carcerária e feminina como solução para um futuro mais justo e colaborativo. Propósito e responsabilidade social fazem parte da nossa essência.”

Segundo a plataforma O Tempo, essa parceria entre a Libertees e o Sistema Prisional de Minas Gerais já resultou em mais de 134 mil horas de profissionalização, quase R$1 milhão em remuneração e mais de 5.500 dias de remissão de pena.

“Uma história construída coletivamente. A Libertees é sobre liberdade, movimento e, principalmente, sobre acreditar.”

Libertees pelo Brasil Eco Fashion Week

A marca apresentou a nova coleção “O Café e suas Flores” no Brasil Eco Fashion Week, dia 25 de setembro, na Milano Fashion Week.

A coleção resgata a memória afetiva mineira, e a flor do café assume o protagonismo como representação do feminino.

“Nela [coleção] evocamos os saberes ancestrais, a força coletiva do trabalho, e, principalmente, à libertação por meio do labor.”

E, em parceria com as diretoras criativas da Libertees, Daniela Queiroga e Marcella Mafra, Gissa Bicalho Brand, marca associada ao Fashion Label Brasil, assinou os acessórios do desfile, a estilista Ana Sudano desenvolveu modelos atemporais, e a sapateira Virginia Barros criou uma linha exclusiva de calçados upcycling para o evento.

“Construímos uma rede de parceiros engajados com a sustentabilidade social e ambiental, desde fornecedores e colaboradores, até os clientes. Nosso objetivo é construir um futuro mais justo para todos.”

Assista o desfile Brasil Eco Fashion Week no link: youtu.be/LZ9B7XGz0b

#libertees #brasilecofashion #brasilecofashionweek #milanofashionweek #gissabicalho

A marca colaborativa apresenta a linha Olê de Casa e desfila a nova coleção na Milano Fashion Week

A Catarina Mina, marca cearense, acredita na transparência e no consumo consciente e, em 2014, apresentou a primeira iniciativa de custos abertos do Brasil.

“Resolvemos expor os custos envolvidos no processo de produção de cada uma das nossas peças. Um jeito de chamar atenção não só para as nossas prioridades, mas de questionar o que muitas vezes está posto na feitura de um produto de moda. Fomos a primeira marca de moda no Brasil a lançar essa iniciativa.”

“A ideia de uma moda diferente sempre nos seduziu. Uma moda que pergunta muito mais que responde.”

O projeto Olê Rendeiras

O projeto Olê Rendeiras, uma parceria da Catarina Mina e QAIR Brasil, produtor independente de energia, apresenta a linha Olê de Casa no ANO II.

Em 2019, a Catarina Mina e a QAIR desenvolveram o projeto Ôle (Rendeiras de Bilro) com as artesãs rendeiras da região do Trairi, litoral oeste do Ceará.

“A gente acredita numa moda transparente construída a muitas mãos.”

A iniciativa valoriza, ressignifica e perpetua o bilro, a renda do Ceará, com uma moda artesanal, transparente, responsável e focada em quem produz.

“Ô de casa

Ô de fora

A gente se saúda assim, com a vizinha, com a amiga, com a comadre. Olê de Casa é um nome que evoca isso: o abrir as portas para receber.

Porta-copos e jogos americanos feitos com toda a herança e a riqueza do bilro para pôr beleza na mesa, na sala, em casa.

Abre a porta pra Olê entrar.”

Catarina Mina e o projeto Olê pelo Brasil Eco Fashion Week

A semana de moda e sustentabilidade Brasil Eco Fashion Week, BEFW, promoveu sua quinta edição nos dias 24 e 25 de setembro de 2021 na Milano Fashion Week.

BEFW e o Fashion Vibes, plataforma de moda, criatividade e arte, apresentaram desfiles e showrooms na semana de moda de Milão, para posicionar marcas e estilistas brasileiros no mercado internacional.

O projeto Olê Rendeiras participou do line up do evento e desfilou a coleção ‘Litorânea, caderno e memórias do mar’ na semana de moda Brasil Eco Fashion Week.

“Renda de bilro é memória sim. Mas principalmente futuro. E são esses saberes que contam histórias que serão vistos na passarela, que revelará esse fazer ancestral como um caminho possível para uma nova geração de mulheres artesãs. Uma arte que faz com que elas cheguem mais longe, mas sem perder o som e o cheiro do mar. E é nesse chegar longe que Olê atravessa o oceano, rompe fronteiras e pousa na Itália para uma das maiores semanas de moda do mundo.”

#catarinamina #brasilecofashion #brasilecofashionweek #ôledecasa #projetoôle #projetoôledecasa #milanofashionweek

Press Day, na volta dos eventos presenciais, apresentou as novas coleções das marcas brasileiras na semana de moda de Nova York

O Fashion Label Brasil e a Azzi+Co promoveram um Press Day na semana de moda de Nova York, 611 Broadway, nos dias 16 e 17 de setembro.

“A vibração geral (na NYFW) era de alegria com a chance de estar pessoalmente novamente”, Vanessa Friedman para o The New York Times.

O evento, promovido pela Abest e Apex-Brasil, apresentou as atuais coleções das marcas: Betina de Luca, Cecília Prado, Juliana Sanmartin, Lenny Niemeyer, Maria Frering, Ostra, Room, Serpui, Triya, Vanda Jacintho e Waiwai.

O retorno dos eventos presenciais cria novas experiências de networking e conectividade numa programação exclusiva.

“O varejo físico é o coração da conexão de marcas com pessoas”, Camila Salek, colunista da Harper’s Bazaar Brasil.

O Press Day físico desenvolveu a imagem e o branding das marcas brasileiras para as principais mídias e influenciadores do mundo.

Prestigiaram o evento:

Mídias dos EUA

The Editorialist, Vogue, WWD, WSJ, Coveteur, Harper’s Bazaar, Hearst Group, Town + Country, Financial Times, Cosmopolitan, ELLE, Daily Front Row, Women’s Health, Seventeen, Elle Decor, Veranda, Bustle, Grazia, Who What Wear

Mídias Internacionais

Vogue México, El Tiempo, Elle Brasil, Elle México, People en Español, Vogue Brasil, Harper’s Bazaar BR

Influenciadores

Ucha Meirelles: Vogue Brasil

Tanya Ortega: Vogue México & Brasil

Cristiane Peixoto: Harper’s Bazaar BR

Julia Kananovich: Estilista de moda

Monica Sordo: Designer

Melissa Vale: Influenciadora

Jaclyn Palermo: Hearst

Claudia Rondon: Influenciadora / Estilista de moda

Andrea Zendejas: Hearst Magazine

Camille: Influenciadora

Titina Penzini: Hola USA

Amanda Rezende: Influenciadora

Miriam Pritzer: L’Officiel Brasil

Lauren Hanmann: Influenciadora

Sobre a ABEST

Criada em 2003, a Associação Brasileira de Estilistas tem como objetivo fortalecer e promover o design e a moda brasileira. Sua principal proposta é auxiliar o desenvolvimento de marcas brasileiras de alcance internacional e garantir a autenticidade e criatividade de cada uma delas, além de divulgar o estilo de vida do Brasil, contribuindo assim para o crescimento de todos os segmentos vinculados à moda. Atualmente a ABEST, que não tem fins lucrativos, conta com 120 marcas de todo o Brasil que exportam produtos para 57 países. Além disso, executa constantemente ações estratégicas para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre o Fashion Label Brasil

O Fashion Label Brasil, Programa de Internacionalização da Moda Brasileira de Valor Agregado, foi criado em 2003 pela ABEST em parceria com a Apex-Brasil, cuja proposta é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior, valorizando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo. O programa conta com atividades estratégicas — Projeto Comprador e Imagem, Feiras e Desfiles Internacionais, Projeto Showroom, além de ações especiais —, para ampliar a penetração em novos mercados do globo e estreitar relações com os já conquistados.

Sobre a Apex-Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

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Joias Ana Khouri na edição de setembro da Vogue México

“Globalmente, as capas de setembro da Vogue apresentam sua própria versão de um nascer do sol representando Novos começos.”

Cynthia usando Chloe Earrings e Kerolyn usando Narciso Earrings da designer brasileira Ana Khouri na edição de setembro da Vogue México.

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