Instituto Escolhas e o mercado de carbono

“O Instituto Escolhas acredita que a produção de informação acurada gera argumentos compreensíveis e análises qualificadas que propiciam decisões sólidas.”

“O Instituto Escolhas identifica os custos econômicos, sociais e ambientais dos projetos públicos e privados por meio de pesquisas, estudos e análises sobre temas como energia, oceanos, florestas e urbanização.”

O Instituto Escolhas, associação civil sem fins lucrativos, apresenta os impactos econômicos, sociais e ambientais relacionados às decisões públicas e privadas do conceito de sustentabilidade.

A associação promove estudos, análises e relatórios para amparar novas leituras e argumentos e permitir a construção de soluções para viabilizar o desenvolvimento sustentável.

“Somente argumentos qualificados podem superar a polarização dos “trade-offs” da economia e sustentar decisões entre escolhas difíceis, permitindo a construção de soluções efetivas para o desenvolvimento sustentável.”

Valores Instituto Escolhas

O Instituto tem como valores a Ousadia, a Consistência e a Independência.

“Ousadia. Usar a linguagem matemática para dimensionar e comparar o grau de sustentabilidade das políticas públicas e privadas criando cenários inovadores e integrados por meio do cruzamento de informações. Consistência. Desenvolver capacidade de processar múltiplos dados com rigor metodológico, produzindo argumentos sólidos, estatísticas sistemáticas e quadros comparativos capazes de subsidiar análises e escolhas conscientes. Independência. Trabalhar em rede com pesquisas autônomas, abertas a perspectivas diversas e pontos de vista plurais, superando preconceitos e elucidando compreensivelmente os fatos e os números independentemente das ideologias.”

Mercado de carbono

A retenção e a captura de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera pelas florestas participam da regulação do clima e da mitigação das mudanças climáticas – únicos serviços ambientais que representam um mecanismo de valoração econômica em mercados consolidados.

A regulamentação do mercado de carbono faz parte das Conferências das Partes (COPs) da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas desde 1997.

As metodologias de certificação e os mecanismos de transação dos créditos de carbono evoluíram, mas ainda não existe consenso político para criar um mercado global.

Enquanto não se estabelece um mercado regulado como mecanismo global de mitigação e redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) atrelado às Contribuições Nacionalmente Determinadas, consolidam-se mercados de carbono regulamentados em nível regional (como o da União Europeia), nacional (como o da China) ou subnacional (como o da Califórnia). E o mercado voluntário, no qual empresas, pessoas, organizações sociais e governos podem gerar ou comprar voluntariamente créditos de carbono por meio de projetos que removem, evitam ou reduzem a emissão de GEE na atmosfera.

A Floresta é nossa. Créditos de carbono e concessões florestais

O Instituto Escolhas apresentou o potencial de geração de créditos de carbono de projetos REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento ou Degradação Florestal) e de reflorestamento nas concessões florestais brasileiras.

“O Brasil tem a maior floresta tropical do mundo, mas está atrás de países como a Colômbia e o Peru em termos de geração voluntária de créditos de carbono florestal, com 20 projetos REDD+ certificados em execução e apenas dois deles em florestas públicas (Verra, 2021). A geração de créditos de carbono nas concessões florestais pode ser um caminho para mudar esse cenário.”

A associação subsidiou a elaboração do Projeto de Lei nº 5.518/2020 para impulsionar as concessões e diversificar as atividades sustentáveis. A inovação permite comercializar créditos decorrentes da emissão evitada de carbono com a conservação de florestas naturais, créditos REDD+.

Comercialização de créditos de carbono

O Verified Carbon Standard (VCS), principal padrão de certificação do mercado voluntário de créditos de carbono, registra e monitora projetos que reduzem ou removem emissões de GEE na atmosfera em diferentes setores. A certificação rastreia os créditos da sua origem até a sua aposentadoria e garante a integridade ambiental do crédito ao assegurar que ele está atrelado a um projeto que efetivamente reduz emissões.

“Quando um projeto registrado comprova que conseguiu reduzir ou remover o equivalente a uma tonelada de CO2 em emissões, ele obtém o direito de emitir um crédito de carbono.

Esses créditos são comprados por instituições que desejam mitigar as suas emissões de GEE, prática que vem ganhando espaço. Um número cada vez maior de empresas assume compromissos para atingir a neutralidade de carbono – o chamado Net Zero –, comprando créditos para compensar as emissões de suas operações (Viri, 2021).”

Fashion Label Brasil

A associada Andrea Bogosian promoveu a iniciativa de equilibrar o impacto das emissões de carbono dos processos e atividades da marca pelos créditos de carbono da plataforma digital Moss.

“Em 2020 assumimos o compromisso de nos tornar uma empresa Carbono Friendly, e ao final do ano teremos compensado em C02 o equivalente a uma área florestal preservada.”

“A compensação é feita através de projetos cujos valores se alinham aos nossos. E em parceria com a Moss, a empresa favoreceu a conservação da floresta Amazônica, através do projeto Fortaleza Ituxi, localizado em uma das áreas mais ameaçadas da floresta – no município de Lábrea”; “Acreditamos na união da moda com a consciência e com o propósito.” Leia mais…

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