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Isabela Capeto apresentou a coleção PANCS, Plantas Alimentícias Não Convencionais, no SPFW N51

Isabela Capeto, como sempre celebra o artesanal, a cor e o produto brasileiro e apresentou sua nova coleção PANCS no SPFW N51, quinta-feira, 24.

A estilista representou as PANCS, Plantas Alimentícias Não Convencionais, em macacões e vestidos, usando tecidos como algodão, linho, organdi e jeans. Na cartela de cores vemos banana verde, vermelho-capuchinha, lilás-viola, azul-clitória, cáqui-tupinambo, rosa-hibisco, amarelo-lírio e vinho-shissô.

A coleção revela camadas de processos criativos e promove bordados, carimbos, rendas, pinturas manuais e o reuso de retalhos em forma de aplicações, “mais como uma maneira de se olhar a vida, aproveitando e reaproveitando tudo”. 

“PANC é uma coleção não convencional, com pés e mãos na terra e a cabeça bem nutrida.”

No canal do SPFW no Youtube você pode assistir ao desfile, na íntegra.

No Instagram do SPFW

Isabela Capeto tem um olhar que procura enxergar algo novo, além do óbvio, até nas coisas banais. E nessa coleção, a estilista se volta para as plantas alimentícias vegetais –as PANCS–, com o objetivo de “revelar camadas de processos criativos, que misturam bordados em miçangas, paetês e richelieu, rebordados, aplicações, carimbos, pinturas em tecidos e crochês.”
No jardim imaginário de @isabelacapeto, cabem macacões e vestidos feitos para dançar, em tecidos como algodão, linho, organdi e jeans. E a cartela de cores aguça, ao mesmo tempo, os olhos e o paladar. Os tons variam entre banana verde, vermelho-capuchinha, lilás-viola, azul-clitória, cáqui-tupinambo, rosa-hibisco, amarelo-lírio e vinho-shissô.

No Instagram da Vogue

A pandemia acelerou um processo de ressignificação do consumo, valorizando peças mais especiais, artesanais, feitas de maneira correta e em pouca tiragem, @isabelacapeto só tem a comemorar – vem tendência e passa tendência, há 20 anos a carioca é fiel a tal estilo e maneira de trabalhar. “Nunca quis ser cool, nunca fui minimalista. Sempre acreditei na força do meu trabalho e é bacana ver mais pessoas procurado por uma peça-desejo, por individualidade, por algo que seja de verdade”, diz.

Para a coleção de 2021 (em ritmo próprio, ela tem trabalhado uma única ao ano), elegeu como tema as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), “mais como uma maneira de se olhar a vida, aproveitando e reaproveitando tudo”, conta. Em suas mãos, tudo ganha um novo sentido: os retalhos são reinseridos em novas peças em forma de aplicações, acompanhando bordados, carimbos, rendas e pinturas manuais – durante a quarentena, até o tecido que se encontrava na parede do quarto de Isabela foi parar em uma jaqueta. Não que o “intercâmbio” seja obra do acaso: genuína, a primeira coleção de sua vida já levava retalhos de couro de um sofá que ela havia mandado re-estofar. Geralmente em tiragem limitada a seis peças, as criações já podem ser encontradas na multimarcas paulistana Pinga. (via @viviansotocorno; fotos: @melisssadeoliveira; styling: @felipeveloso; beleza: @maxweber_art)

No Instagram da Estilista Isabela Capeto

Apresentamos agora a nossa coleção PANCS no São Paulo Fashion Week! Compartilho aqui também com vocês os 16 looks que desfilaram na edição virtual do SPFW. Essa coleção é muito especial pra mim porque ela me veio em um momento em que as coisas lindas e essenciais (porém descartadas) da nossa terra passaram a fazer parte da minha vida – desde o prato até as estampas das minhas roupas.

PANCS é a sigla de Plantas Alimentícias Não-Convencionais. No meu ateliê, é o nome de uma coleção que é sobre usar o que é nosso e ir fundo em nossas raízes. Com vocês, PANCS ❤️

Direção Criativa: Isabela Capeto (@isabela70). Estilo: Isabela Capeto. Assistente de Estilo: Karina Ayres (@k.aayres). Direção Criativa Vídeo: Melissa Oliveira e Barauna (@melisssaoliveira e @_barauna_). Vídeo e Fotografia: Melissa Oliveira e Barauna. Styling: Felipe Veloso (@felipeveloso). Beleza: Max Weber (@maxweber_art). Assistente de beleza: Thiago Brandão (@thiagobrandaoreal). Casting: Tamirys Melo e Emily Martins (@tamirysmelo1 e @_emilly.oli). Trilha: Drei (@doctordr3i) Assistente de Styling: Carol Sofia (@carolsofias). Agradecimentos: Equipe Isabela Capeto, Coletivo Ujima Gang (@ujimagang), Malu Barreto (@malubarreto), Chica Capeto(@chicapeto), Mônica Costa (@mcostaarte), Di Grecco (@di_grecco) e Melissa (@melissaoficial). Produção executiva: Carol Sofia (@carolsofias)

A MODEM desfilou sua coleção no segundo dia do SPFW, trazendo uma estética limpa, organic clean, com alfaiataria muito presente

Na quinta-feira, dia 24, a MODEM apresentou a coleção primavera-verão 2022 na sua sexta participação no SPFW, segunda no formato digital.

A coleção expressa um ambiente de arte que resgata a essência urbana e artsy da marca, em uma versão colorida e cheia de detalhes da estética Organic-Clean. 

A cartela de cores recria um arco-íris, com nuances de rosa, verde e azul entre tons terrosos e os detalhes metalizados na aviamentação das peças. 

A coleção primavera-verão 2022 promove formas amplas, cintura marcada, comprimentos mini e sobreposições de materiais entre tecidos leves ou estruturados, e destaque nos diferentes tipos de pontos e formas elaboradas em tricô.

“O desenvolvimento da coleção partiu da vontade de trazer ainda mais conforto e versatilidade ao universo urbano e sofisticado da marca.”

SPFW Edição 51 acontece em formato digital entre os dias 23 e 27 de junho de 2021

Ao idealizar a @modemstudio, o estilista sempre teve como objetivo criar uma marca com imagem de moda forte, acabamento impecável, e apelo comercial. Nesse momento de pandemia, sentiu que era o momento de reforçar ainda mais o DNA da label. Através de um trabalho de pesquisa com modelagens já existentes, o designer reinventou proporções para torná-las ainda mais confortáveis e atemporais.

No canal do SPFW no Youtube você pode assistir ao desfile, na íntegra.

https://youtu.be/PUbmOnVsEgI

No Instagram da Vogue

“A MODEM apresentou sua coleção mais colorida, numa cartela que recria um arco-íris, pensada para um verão pós-pandêmico. O estilista André Boffano (@aboffano) viajou através de seus arquivos criativos, evoluindo e melhorando características que regem o DNA da etiqueta, e apostou em peças confortáveis, versáteis e atemporais – o que passou a ser ainda mais valorizado na moda durante o período de quarentena. Pela primeira vez, a Modem conta com modelos masculinos em sua apresentação, reafirmando o desejo de André de não se prender a gêneros. O fashion film teve como cenário o espaço cultural OLHÃO Barra Funda e sua fundadora, Cléo Döbberthin, fez uma participação especial no vídeo.” Postou a Vogue Brasil em seu perfil do Instagram. Fotos: @bel.lafer e @cassiatabatini; Styling: @jvictorborges; Beleza: @casagrandegui

Modem na Revista ELLE

Nos primeiros minutos de conversa com Lelê Santhana, da ELLE, André Boffano solta logo de cara: “Nesta temporada, a nossa cartela de cores é quase um arco-íris”. Cores não são bem uma marca registrada da Modem. Ao longo dos seus seis anos, a etiqueta se dedicou a examinar o minimalismo urbano, tendo a alfaiataria como base de muitas das suas construções de peças e, salvo raras exceções, se apoiando sobretudo em tons neutros.

Acontece que, agora, em meio ao caos, a possibilidade de enxergar a sua estética através de uma lente vibrante já era uma certeza para o estilista. “A gente sempre pensa no minimalismo a partir das cores neutras, mas existe toda uma cartela por trás delas e é desse arco-íris que estamos precisando”, comenta. Diante de um momento limitado para o mercado, uma mudança como essa poderia soar arriscada para algumas marcas, mas, no caso da Modem, o risco parece calculado e necessário.

Enquanto a cor impulsiona as dicotomias provocadas pela marca, o comprimento das saias encurtam e a alfaiataria passa a dividir espaço com detalhes matelassados, quebrando vestígios de rigidez e construindo uma imagem mais fluida. Aliás, fluida ao ponto de ser a primeira vez em que a Modem inclui modelos homens em seu casting. “No filme, eles estão quase trocando de look com as mulheres”, diz André. Segundo o estilista, a intenção não é tornar a etiqueta unissex, mas sim, provar a versatilidade que sempre existiu em suas criações.

“Durante a pandemia, peguei modelagens de coleções antigas que nunca mais tinha visto”

Embora as novidades possam parecer muitas, as principais referências para o verão 2022 da marca foram os códigos já existentes no próprio arquivo. 

 “Quando tudo perde o sentido, há duas opções: ou a gente volta e coloca tudo no lugar ou a gente para. Eu escolhi voltar e colocar tudo no lugar”, finaliza.

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